Reajuste dos servidores, previsto para julho/26, pode ser antecipado para janeiro, indica estudo
Um estudo do Sitraemg (Sindicato dos Trabalhadores do Poder Judiciário...

Um estudo do Sitraemg (Sindicato dos Trabalhadores do Poder Judiciário de Minas Gerais) comprovou que a União terá recursos para pagar a recomposição salarial dos servidores do Judiciário Federal já a partir de janeiro de 2026.
Atualmente, o PL 4750/2025, que está sendo analisado pelo Congresso Nacional, prevê a implementação da recomposição em três parcelas anuais de 8%, sempre em julho, em 2026, 2027 e 2028.
O novo assessor econômico do Sitraemg, Jean Peres, que participou da Plenária do Sindjufe-Ba em 27/09, baseou-se na Proposta de Lei Orçamentária Anual de 2026 para projetar a antecipação do pagamento dos 8% a partir de janeiro, ao invés de julho.
De acordo com o estudo, levando-se em consideração as regras do Novo do Arcabouço Fiscal e o entendimento do Supremo Tribunal Federal (STF) de que as receitas próprias do PJU não entram no cômputo do teto de gastos, haverá um crescimento de R$ 4,8 bilhões somente para a rubrica de “Pessoal e encargos sociais”. Esse valor é suficiente para o pagamento de salários, gratificações, indenizações, contribuições à Previdência, aposentadorias e pensões. O Sitraemg irá encaminhar ofício ao STF e ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ) solicitando a adoção da medida para todos os servidores do PJU.
Para que a antecipação aconteça, é preciso que a categoria se mobilize e pressione o Congresso Nacional para que as parcelas sejam pagas nos meses de janeiro dos três próximos anos. O SindjufeBA está na campanha É NA PRESSÃO, com envio de e-mails a parlamentares, e atuando também no corpo a corpo por essa antecipação.
Confira a íntegra do estudo: https://sitraemg.org.br/wp-content/uploads/2025/10/PLOA-2026-e-PJU.pdf
Foto: Fellipe Sampaio /SCO/STF