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Pela segunda vez seguida, a Amatra5 não apresentou proposta na audiência de conciliação realizada no Cejusc, solicitada pela própria associação, para tratar do plano de autogestão em saúde do TRT5. Antes e depois da reunião, nesta quarta-feira (3), o Sindjufe-BA ouviu os servidores e confirmou: não há conciliação quando se nega solidariedade na contrapartida da mensalidade do plano.

Em ato paralelo à audiência, conduzido pelos dirigentes Sandro Sales e Denise Carneiro, o Sindicato reforçou a mobilização da categoria diante da falta de avanços nas negociações. Como o ato ocorreu próximo ao horário do almoço, foi servida pizza durante a atividade. Servidores se manifestaram, tanto presencial quanto virtualmente, a favor de uma solução justa, com mensalidades proporcionais aos salários e medidas que garantam a sobrevivência do plano, que enfrenta desafios crescentes.

Denise Carneiro destacou o caráter simbólico do ato: “Que a pizza siga sendo só um alimento, mas que a questão do plano de saúde não acabe em pizza”. A dirigente lembrou que a mobilização busca assegurar critérios justos para a definição das mensalidades e garantir a participação democrática do Conselho Deliberativo.

Na audiência, a Amatra5 trouxe apenas o mesmo texto do mandado de segurança que ela própria impetrou, que restringe direitos já conquistados pela categoria, sem contemplar o critério de mensalidade proporcional à remuneração. Segundo Sandro, “a categoria segue no impasse de não ter uma proposta que respeite o princípio da solidariedade e a autonomia do Conselho Deliberativo na tomada de decisões, agravada pelo fato de que são os servidores que arcam com pelo menos 90% das vidas deste plano”.

A representação na audiência contou com Sandro Sales e Cláudio Andrade, advogado do Sindicato, além de André Liberato, que participou pelo Conselho Deliberativo do TRT5 Saúde, em nome do plano.

Cláudio Andrade explicou que, diante da postura da Amatra5, tanto o Sindicato quanto a União, representada pela AGU, concluíram que não havia condições de prosseguir com a mediação. “O Sindjufe-BA manteve-se firme em não abrir mão do critério remuneratório e da preservação da competência do Conselho, mas, como a Amatra não apresentou nenhuma proposta que contemplasse esses pontos, a mediação foi encerrada e o processo retorna agora ao gabinete do relator para prosseguimento”, detalhou o advogado.

A mobilização reforçou que a luta da categoria é por um plano de saúde justo, solidário e com decisões democráticas, e que a pressão seguirá até que os direitos de servidoras e servidores sejam respeitados.

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