Assembleia Geral define continuidade da greve
A greve continua! Em Assembleia Geral realizada na manhã desta...

A greve continua! Em Assembleia Geral realizada na manhã desta terça (1) em frente à sede da Justiça Federal, em Sussuarana, os servidores e servidoras do judiciário federal aprovaram a continuidade do movimento grevista.
As reivindicações e encaminhamentos aprovados por unanimidade pelos presentes e também por aqueles que acompanharam o ato virtualmente, com transmissão ao vivo pelo Zoom, são as seguintes:
– Canal direto de negociação com o STF
– Proposta alternativa com híbrido entre linear e sobreposição;*
– Defesa do anteprojeto aprovado em Belém/Natal.
– Elaboração de um MANIFESTO listando as principais pautas, e envio aos Conselhos e Tribunais Superiores.
– Revogação da portaria 372/23 da JFBA.
– Manutenção da greve.
– Cortejo ao 2 de julho em defesa do serviço público e de quem luta por ele, e que está ameaçado de cassação (Hilton Coelho e Hamilton Assis)
– Criação de cargos e nomeação de concursados
– Auxílio nutrição
– Fim do confisco previdenciário
– PL 2447/22 (Agentes)
– PL 04
– Reenquadramento dos auxiliares
Nesta quarta (2), os trabalhadores voltam a se reunir no cortejo do 2 de Julho. O ponto de encontro será no posto BR da Lapinha, às 7h30.
Na quinta (3), acontece uma nova Assembleia Geral, às 9h, desta vez na sede do TRT5, na Av. Luís Viana Filho, no Complexo 2 de Julho, Paralela. Ao longo da manhã também teremos um café da manhã e posse da subsede do sindicato. O Sindjufe-Ba irá custear o transporte por aplicativo dos servidores que participarem do ato no TRT5.
Crescente do movimento paredista
O movimento paredista segue numa crescente, como apontou Luciana Carneiro, da Fenajufe, que participou do ato desta terça (1) virtualmente. “O compromisso de cada um de nós é de trazer mais pessoas para participar da greve, para ampliar cada vez mais a mobilização. O nosso último PCCS foi de 2015, quando fizemos uma greve histórica, a maior do judiciário. Já passou da hora de fazermos um novo enfrentamento com a magistratura. Eles recebem muito dinheiro por produtividade e quem produz para que eles recebam adicional somos nós”.
Presente na assembleia, o servidor Cristiano Cabral reforçou a importância de seguirmos juntos. “Os sindicatos atuam como agente fundamental de regulação de conquistas, defesa, avanço das nossas questões. Sindicalizar-se significa contribuir não só materialmente, mas intelectualmente, fisicamente, com os rumos dos seus próprios direitos. Quem não gosta do sindicalismo é governado por quem gosta”.
Após as falas dos servidores e a votação da Assembleia Geral, a manifestação foi encerrada com um ato cultural. Os trabalhadores cantaram mais uma vez a paródia de “O canto da cidade”, escrita pela servidora aposentada Doris Fernandes, que se tornou o hino do movimento.
Participe! A greve é a única maneira de garantir direitos e evitar retrocessos.