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Em Assembleia Geral realizada na manhã desta quinta-feira (3) na nova sede do TRT5, na Paralela, os trabalhadores e trabalhadoras do Judiciário Federal na Bahia decidiram suspender a greve a partir desta sexta-feira (4) e manter o estado de mobilização permanente. O entendimento foi de que a greve cumpriu o papel de pautar o debate nacional sobre a necessidade do respeito pela Federação às deliberações da base e sobre a necessidade de um canal direto de negociação com o STF. A ampla maioria dos votos foi favorável à continuidade do movimento paredista, e houve uma abstenção.

A Assembleia contou com a presença de aproximadamente 200 pessoas ao todo, com maioria em participação presencial. O dia foi considerado histórico pelo dirigente Sandro Sales. “Após sucessivas tentativas de reuniões com o STF, não houve qualquer avanço, em relação ao nosso PCCS, o que nos mostra que a greve é o principal instrumento de luta dos trabalhadores. Ficamos dez anos sem fazer greve. E, consequentemente, vimos os nossos salários acumularem perdas de mais de 70%”.

Denise Carneiro, também dirigente do Sindjufe-BA, afirmou que a greve pautou o debate nacional. “A Bahia se lança mais uma vez como protagonista desse movimento, junto com outros sindicatos que mostraram coragem para lutar e honestidade política respeitando a base que representam. Fizemos o nosso papel. Saímos da inércia, iniciamos o processo de retorno à mobilização, e isso seguirá!”

Propostas aprovadas

Além de deliberar pela suspensão da greve e estado permanente de mobilização, com a realização de reuniões semanais, a Assembleia Geral também aprovou os seguintes encaminhamentos e propostas para a categoria:

1 – Divulgar nota crítica ao consenso artificial feito pela maioria da FENAJUFE, que não respeita às deliberações da categoria;

2 – Cobrar da Fenajufe a realização de Reunião Ampliada para ouvir a base;

3 – Indicar caravana a Brasília dia 9 de julho, dia da Assembleia Geral do Fórum Nacional de Carreira;

4 – Participar da luta contra a reforma administrativa junto com o funcionalismo;

5 – Fazer nota de Repúdio ao Congresso Nacional (#CongressoInimigoDoPovo) e estimular participação da categoria no Plebiscito Nacional em defesa do povo brasileiro;

6 – Reafirmar as reivindicações aprovadas na Assembleia do dia 3/07: Reajuste Emergencial apontando um “híbrido” entre formato linear no C13 e Sobreposição de tabela; Auxílio Nutrição e fim do confisco previdenciário para aposentados/as e pensionistas, reenquadramento de auxiliares, Revogação da Portaria JFBA 372/23, defender os mandatos populares ameaçados de cassação, buscar aprovação dos PLs 2447/22 (APJs) e 04/4(criação de cargos para a Justiça Eleitoral), nomeação de concursados, reenquadramento de auxiliares ainda não reenquadrados.

Luta diária

O movimento grevista ocorreu de 30/06 a 3/07 com atividades diárias, que contaram todos os dias com momento cultural com uma paródia da música “O canto da cidade”, escrita pela servidora aposentada Dóris Fernandes, que dizia “Segura na minha mão, e não me ignore não / Servidor é memória viva, é Justiça em Ação”. No dia 2, feriado, a atividade foi no Cortejo ao 2 de julho, dia que consagrou a Independência do Brasil, com a expulsão dos portugueses do território nacional após último confronto na Bahia.

A categoria segue em mobilização permanente para garantir direitos e evitar retrocessos e cobrar respeito às decisões da base. Acompanhe o site do Sindjufe-BA e nossas redes sociais para saber em primeira mão das próximas reuniões e demais atividades.

Não acredite em FAKE NEWS: acesse as redes do seu sindicato e tire dúvidas com seus dirigentes.

Filie-se, colega.

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