SINDJUFE-BA

Reunidos em Assembleia Setorial nesta quarta-feira (12), os servidores do TRT5 debateram PCS, greve e plano de saúde de autogestão. Na ocasião foram dadas sugestões da categoria para o fortalecimento do movimento grevista e das ações internas no órgão.

Rogério Fagundes iniciou a assembleia citando que o Grupo de Estudos para a implantação de uma plano de saúde de autogestão no órgão estão na fase final, bastando apenas entregar a minuta da resolução, que aprova a possibilidade de implementação desta modalidade no órgão, ao Órgão especial do TRT, em fevereiro.

Citou ainda que o debate entre o grupo de estudos gerou ainda uma série de medidas que devem er tomadas com a autogestão ou não, a fim de garantir a prevenção de doenças nos servidores, o acompanhamento e a manutenção da saúde da categoria através de recadastramento com exames periódicos. Além disso, informou que, conforme informado pela Des. Nélia de Oliveira, há um indicativo de um plano de auogestão da Justiça Trabalhista a nível nacional. Entretanto, como ainda não foi solucionada a questão, o sindicato tem cobrado uma alternativa da Administração do órgão, já que o atual contrato com o plano de saúde Promédica vence em março próximo e, não há indicativo de renovação do plano e, ainda cogita-se aumento nas mensalidades, devido à alta sinistralidade.

Já sobre o PCS Rogério citou que foi a maior greve da categoria empreendida há anos e que a luta na Câmara em dezembro, com grande representatividade da caravana baiana, a proposta orçamentária foi aprovada na Comissão Mista com a emenda que contempla a eventual aprovação dos PCSs, autorizando o Poder Executivo a abrir crédito suplementar para a revisão salários dos servidores do Judiciário Federal e do MPU. Citou ainda que haverá uma reunião da Fenajufe no próximo dia 15, onde deverá ser definido um calendário de ações e mobilizações, o qual será debatido na Assembleia geral da categoria na próxima segunda-feira.

Durante o debate, os servidores sugeriram a criação de um quórum mínimo para aprovação das greves, já que muitos servidores votaram a favor mas não participaram do movimento paredista, e sugeriram também um sistema de avisos interno no órgão como já existe na JF e TRE, a fim de facilitar a lembrança dos servidores para os eventos que acontecem no órgão.