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Notícia postada dia 23/12/2010

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Congresso vota LOA sem previsão para PCSs, mas pressão garante emenda que autoriza crédito suplement

Congresso vota LOA sem previsão para PCSs, mas pressão garante emenda que autoriza crédito suplement

BRASÍLIA – 22/12/10 - Em um plenário bastante esvaziado, deputados e senadores aprovaram na noite desta quarta-feira (22) o relatório final da proposta de Lei Orçamentária Anual de 2011, após a leitura feita pela senadora Serys Slhessarenko (PT-MT). No entanto, mesmo com a intensa atuação de coordenadores da Fenajufe e de representantes de vários sindicatos de base, a sessão conjunta do Congresso Nacional não incluiu no Anexo V da peça orçamentária recurso que viabilizaria a implementação dos planos a partir de 2011 e possibilitaria o pagamento das próximas parcelas da revisão salarial.

Durante toda a tarde de hoje, após a aprovação da LOA na Comissão Mista de Orçamento, os dirigentes sindicais mantiveram os contatos, tanto no Congresso como no Supremo Tribunal e na Procuradoria Geral da República, para tentar garantir um acordo que poderia remanejar uma parte do Orçamento do Judiciário e do MPU para os planos de cargos e salários. Devido ao impasse e à falta de acordo, o relatório final foi aprovado, portanto, sem qualquer previsão para a revisão salarial dos servidores.

Autorização de créditos suplementares está mantida
Embora a previsão dos PLs 6613/09 e 6697/09 não tenha sido incluída no relatório final da LOA, a intensa pressão dos servidores nos últimos dias garantiu um avanço nessa reta final dos trabalhos no Legislativo. Na manhã de hoje, após uma grande articulação feita pela Fenajufe, a proposta orçamentária foi aprovada na Comissão Mista com a emenda que contempla a eventual aprovação dos PCSs, autorizando o Poder Executivo a abrir crédito suplementar para a revisão salários dos servidores do Judiciário Federal e do MPU. Os coordenadores da Fenajufe que acompanharam os trabalhos do Congresso avaliam que a inclusão dessa emenda na LOA já é resultado da atuação dos servidores nesse último período, uma vez que até a segunda-feira (20) não havia nada se referindo aos PCSs.

Mais informações sobre as movimentações feitas hoje e as próximas ações a serem desenvolvidas em defesa dos PCSs serão publicadas amanhã (23) na Agência de Notícias da Fenajufe.

Mínimo de 540 reais
A relatora do projeto, senadora Serys Slhessarenko (PT-MT), manteve o salário mínimo em R$ 540, seguindo o que foi acordado com o governo. O reajuste em relação ao atual (R$ 510) é de 5,9%, mas o Executivo pode elevar esse valor por meio de medida provisória. No entanto, para isso, terá que usar recursos da reserva de contingência para bancar o reajuste maior.

Um acordo feito hoje modificou as regras para remanejamento de recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). O governo queria ter liberdade para remanejar 30% das verbas do programa, mas, após negociação com a oposição, esse percentual caiu para 25%. Se quiser realocar os outros 5%, o Executivo terá de pedir autorização à Comissão Mista de Orçamento.

Neste momento, por volta das 23h30, os poucos parlamentares que participaram da sessão fazem as considerações finais a respeito do relatório final da senadora Serys e também a respeito dos trabalhos do Congresso Nacional, que se encerram nesta noite e só serão retomados em fevereiro.

Leonor Costa – Direto do plenário da Câmara dos Deputados



 

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