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Notícia postada dia 11/03/2024

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8M: Sindicato leva pautas femininas para a rua

8M: Sindicato leva pautas femininas para a rua

No Dia Internacional de Luta das Mulheres (8M), o Sindjufe-BA esteve no Ato Unificado, no Campo Grande, e levou às ruas pautas imprescindíveis aos direitos femininos. A data foi marcada por mobilizações em diversos países. 

No Brasil, o cenário ainda é desafiador. Em 2023, o país registrou 1.378 casos de feminicídio, número mais alto desde que o crime foi adicionado ao Código Penal, em 2015, segundo o Fórum Brasileiro de Segurança Pública. As mulheres negras seguem entre as principais vítimas, representando 62% dos casos, de acordo com a Anistia Internacional.  

A violência política foi outro ponto levado às ruas e que tem exigido atitude firme das mulheres e dos governos. Aprovada por unanimidade e sancionada em 2021, a lei que combate violência de gênero na política ainda não conseguiu desfazer um cenário de humilhações, constrangimentos e ameaças a candidatas e mandatárias apenas por serem mulheres, destaca o Conselho Nacional de Justiça. No próximo dia 14 de março, completam-se 6 anos do assassinato brutal da deputada Marielle Franco (Psol), crime que segue impune e sem resposta. 

Para enfrentar essa situação e considerando o ano de Eleições Municipais, o Sindicato está promovendo o curso Formação Política de Lideranças Femininas em Espaços de Poder, já foi realizado no TRE-BA e irá ocorrer este mês na JF (20) e no TRT5 (22). 

A democracia também esteve na pauta do Ato. Trabalhadoras e trabalhadores do PJU defenderam esse regime político no mesmo mês em que o golpe militar completa 60 anos e o país acompanha condenações pelos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023. Nesse contexto, o Sindicato chama toda a categoria para acompanhar o Dia de Mobilização Nacional em Defesa da Democracia, que acontecerá em 23/3, em Brasília. 

Sobre os direitos das mulheres no país, a luta é extensa. Enquanto a França conseguiu implementar o direito ao aborto em sua Constituição, o tema ainda é tratado no Brasil com viés moralista e religioso, e não como questão de saúde pública. As mulheres exigem a retirada deste tema do Código Penal, o que na prática não evita o abortamento e penaliza mulheres pobres e em situação de vulnerabilidade.  

Por um país democrático e justo, onde a vida de todas as mulheres importem! Sem machismo, sem racismo, sem lesbofobia, sem transfobia! Pelo direito à vida e a ocupar todos os espaços! O lugar de uma mulher é onde ela quiser!

Sindjufe-BA - Gestão Unidade na Resistência



 

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