SINDJUFE-BA

Calcula-se que o conflito já tenha causado quase 40 mil mortes de palestinos, a maioria crianças e mulheres. Do lado israelense o número de mortos é estimado em 1,5 mil.

O ministério da Saúde em Gaza contabilizou 125 mortos e 280 feridos após disparos do exército israelense na quinta-feira (29), em Gaza. As vítimas executadas estavam em grande aglomeração ao redor de caminhões do comboio de alimentos.

Este conflito entre Israel e o grupo extremista HAMAS começou em 7 de outubro quando 1.200 israelenses foram mortos em ataque surpresa. Desde então o primeiro ministro de Israel tem efetivado ataques diários e generalizados ao povo palestino matando em grande maioria mulheres e crianças, e bloqueando ainda mais a ajuda humanitária ao povo faminto, sedento e doente, inclusive na Cisjordânia, onde não existe HAMAS. 

Importante destacar que esse grupo fora alimentado por Netanyahu para fazer frente à OLP (Organização para Libertação da Palestina) que avançava na concretização dos “acordos de Oslo” assinado em 1993 por Yitzhak Rabin (Israel) e Yasser Arafat (OLP) o que iniciaria o processo de criação do estado palestino na região, conforme Resolução 181 da ONU que determinara em 1948 a criação de dois estados o de Israel e o Palestino. Logo após a assinatura dos “acordos” Rabin foi assassinado por um Judeu sionista, e um ano depois Netanyahu se torna Primeiro Ministro e ignora os acordos. Essa é uma sinalização que Netanyahu nunca cogitou o cumprimento da Resolução e nem dos acordos celebrados. Ele sempre manteve sob bloqueio o território onde residem os palestinos, e ocupando parte dele, controlando a entrada de água, suprimentos e energia elétrica.

Atos em todo o mundo em apoio aos palestinos

Após intensos bombardeios iniciados em outubro/23, o governo israelense ordenou o deslocamento dos palestinos para Rafah, pequena Cidade ao sul, e após 1,2 milhões de pessoas se refugiarem nessa Cidade, onde estão amontoadas, sem água encanada, sem remédios e com escassez de alimentos, Netanyahu anunciou em janeiro/24 uma ofensiva de ataque a esse local, definido por ele como “reduto final”. Indicação cabal da intenção de exterminar a maioria dos 2,2 milhões de habitantes e fazer dos demais outra multidão de refugiados sem terra. Jornais israelenses apontam a existência de projetos para ocupação e exploração econômica do litoral da Faixa de Gaza por Israel.

Em todo o mundo tem havido atos em apoio ao povo palestinos em meio um extermínio praticado por um País que possui um dos exércitos mais aparelhados do mundo. Líderes de vários Países têm se manifestado contra esse massacre, perfeitamente caracterizado como genocídio pela Convenção da ONU em 1948, ratificada por vários Países incluindo os EUA e Brasil. 

O SINDJUFE-BA se une aos que pedem o cessar fogo humanitário imediato, pela vida do povo palestino, das suas crianças e mulheres pondo fim a esse genocídio.