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Notícia postada dia 29/01/2024

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Sindjufe-BA afirma a urgência em garantir à populção de travestis e transexuais o direito à cidadania plena

Sindjufe-BA afirma a urgência em garantir à populção de travestis e transexuais o direito à cidadania plena

Neste Dia da Visibilidade Trans (29/1), o Sindjufe-BA afirma a urgência em garantir à populção de travestis e transexuais o direito à cidadania plena. A data visa sensibilizar toda a sociedade para defender o fim da violência  - que muitas vezes resultam em mortes bárbaras - , do silenciamento, da discriminação a seres humanos apenas por não seguirem o padrão heteronormativo. É preciso atuação firme do estado no sentido da promoção políticas públicas que promovam acesso à educação, saúde, mercado de trabalho, vida plena e segura, com dignidade e respeito.  

No Brasil, país estruturalmente transfóbico, que mais mata pessoas trans no mundo, ainda há muita luta a ser feita. Em 2023, 145 pessoas trans foram assassinadas, 14 a mais do que em 2022, segundo a Associação Nacional de Travestis e Transexuais (Antra). 

A Bahia ocupa o sétimo lugar no ranking dos estados mais violentos, com sete vítimas letais em 2023. Essas estatísticas podem ser ainda mais graves, considerando que o país não implantou a coleta de dados quantitativos pelo IBGE. A deputada federal Erika Hilton (Psol), primeira mulher trans a ser eleita pelo estado mais populoso do Brasil (SP) dispara: "O Estado brasileiro ainda é omisso e negligente, já que não há políticas de defesa para esta parcela da população ou mesmo uma lei de identidade de gênero". 

Segundo a parlamentar, o Congresso segue silenciando travestis e trans e as ínfimas conquistas civis que existem, se deram pelo Poder Judiciário. É preciso quebrar um ciclo de violências que começa nas famílias e na escola, resultando suicídios e em altos índices de evasão escolar. Isso somado à ausência de apoio do estado, de amparo doméstico e de oportunidades no mercado de trabalho acaba levando 90% dessa população para a prostituição, quase como única chance de sobrevivência (dado da Redetrans). 

O Sindicato defende que esse quadro seja profundamente transformado e que a visibilidade trans seja diária, para que essas pessoas ocupem todos os espaços que desejarem, respeitadas por serem quem são. 

Sindjufe-BA - Gestão Unidade na Resistência



 

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