SINDJUFE-BA

Lugar de criança e adolescente é na escola, protegidos pela família e pelo Estado, respeitados como sujeitos de direitos e prioridade absoluta nas políticas públicas. Infelizmente, embora o Estatuto da Criança e do Adolescente determine essa proteção, a realidade ainda é de extrema vulnerabilidade.

A Bahia é o segundo estado onde meninas e meninos são explorados em trabalhos domésticos, respondendo por 16,4% de todas as ocorrências do país, segundo o Fórum Nacional de Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil.

Nacionalmente, os números também são de agravo à situação, com um aumento de 7% em 2022, considerando outras formas de trabalho além do doméstico, seja no campo, nas ruas, com exploração e violência sexual ou aqueles considerados perigosos, expondo as vítimas a diversos abusos.

Com a proximidade do Carnaval, quando é comum ver famílias acampadas nas ruas para trabalhar, expondo crianças e adolescentes, o Sindjufe-BA reforça a importância do combate ao trabalho infantil, consequência de uma sociedade que ainda ignora os direitos e a proteção às infancias. A desigualdade racial e de gênero também nos mostra que meninas pretas e pardas estão entre as mais vulneráveis.

Junte-se a nós nesta luta! Há diversos canais de denúncia que podem (e devem!) ser acionados: Ministério Público do Trabalho, Ouvidoria do TRT5, Tribunais de Justiça do Trabalho, Conselhos Tutelares, Delegacias Regionais do Trabalho, Secretarias de Assistência Social, além do Disque 100, do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania. Este número também funciona no WhatsApp e no Telegram.

Vamos fazer a nossa parte para que as crianças sejam respeitadas como cidadãs, futuras responsáveis pela construção de uma sociedade mais justa e ética.

 Sindjufe-BA - Gestão Unidade na Resistência