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Notícia postada dia 24/10/2023

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Ser baiano é ser insubordinado contra todas as formas de opressão e de violência?, disse Silvio Almeida ao receber título de cidadão baiano

Ser baiano é ser insubordinado contra todas as formas de opressão e de violência?, disse Silvio Almeida ao receber título de cidadão baiano

O ministro dos Direitos Humanos e da Cidadania, Silvio Almeida, recebeu o título de cidadão baiano em uma solenidade belíssima com a presença de membros de movimentos sociais, entidades ligadas aos Direitos Humanos e Direito civil, além de artistas, ativistas e políticos, na última sexta-feira (20), na Assembleia Legislativa da Bahia (Alba).

O autor da obra “Racismo estrutural”, da coleção Feminismos Plurais, aproveitou o momento para dizer que iria combater as injustiças e agradecer o título. "Ao ser homenageado, eu reforço o meu compromisso com o Brasil, porque entendo que reforçar o compromisso com a Bahia é reforçar o compromisso com o Brasil. É reforçar um compromisso inabalável contra todas as formas de desigualdade, violência, contra o subdesenvolvimento, a subordinação. E uma das características de ser baiano é ser insubordinado contra todas as formas de opressão e de violência", disse.

A honraria foi proposta pelo deputado estadual Hilton Coelho (PSOL), servidor público licenciado do TRT, atuante em defesa dos direitos da categoria e sempre ao lado do Sindjufe-BA. Durante a abertura, o deputado Hilton Coelho afirmou que “Silvio Almeida ajudou a dar nome a uma dor que o povo negro sempre sentiu e confrontou e dar nome à dor é o primeiro passo para enfrentá-la”, se referindo à luta contra o racismo. “Silvio de Almeida só podia ser baiano”, finalizou Hilton.

Silvio Almeida ainda lembrou que “não tem luta antirracista se não for uma luta contra a dependência econômica, para que o Brasil possa exercer a sua soberania.” O ministro em uma das suas falas mais ovacionadas defendeu a ideia de respeito à diversidade e pertencimento, lembrando dos povos originários, tradicionais e a população LGBTQIA+.

“Muita gente fala que a luta do povo indígena, do povo negro, da comunidade LGBTQIA+ são lutas que dividem o país. As pessoas falam isso porque elas acham que esses grupos não fazem parte do Brasil. Esses grupos são o Brasil! Enquanto essas pessoas não forem respeitadas, nós nunca vamos poder falar dessa quimera, que alguns dizem que é só uma ilusão, mas que a gente luta para haver no Brasil, que é Nação", defendeu o ministro.

O Sindjufe-BA esteve na solenidade e parabeniza o título de cidadão baiano ao ministro Silvio Almeida. Ser baiano, de fato, é uma honra!



 

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