SINDJUFE-BA

O Sindjufe-BA esteve em reunião na tarde desta quarta-feira (04) com a nova gestão da Subseção Judiciária de Barreiras, a Juiza Federal Andreia Guimarães do Nascimento e a Diretoria de Secretaria, Erica Martins Batista Reis, para solicitar a revogação da Portaria 02/2023 criada pela gestão passada que, no seu artigo 4, obrigava a totalidade dos servidores a permanecerem em uma espécie inédita do sobre aviso após cumprida a jornada de 7 horas. A magistrada informou que a portaria será revogada.

O objetivo do normativo interno era manter alguém disponível até o início do plantão, que se inicia às 18h, caso houvesse alguma necessidade, fato que pode ser contornado fazendo revezamento entre a direção titular e substituta, por exemplo, como muitas unidades do interior e na capital já fazem. Além desse artigo, grande parte dessa portaria contraria a Resolução 519/23 do CNJ, que estimula um novo modelo de gestão sem o controle excessivo, sem imposição verticalizada de metas excessivas e fiscalização individualizada, etc. Essa resolução se refere à prevenção do assédio moral no trabalho e atualiza a Resolução 351/2020. 

Além dessa revogação, a magistrada e a diretora se colocaram à disposição para atender ao sindicato sobre outras pautas dos servidores, inclusive se interessaram sobre as outras demandas passadas à gestão anterior.

Sem dúvida isso trará um grande avanço positivo no clima organizacional da Subseção, abalado seriamente por vários problemas. Para verificar isso o SindjufeBA esteve presencialmente na Subseção em abril desse ano, quando a dirigente Denise Carneiro pode verificar a gravidade da situação. Foi lá que o Sindicato acessou a Portaria referida, e chamou os servidores para falar sobre ela.

Durante a conversa e posteriormente nas reuniões remotas, os colegas testemunharam a seriedade do trabalho do Sindicato no sentido de representar a todas e todos e buscar o bom desfecho aos problemas percebidos. O resultado esperado no quesito da portaria acontecerá e o clima organizacional já melhorou. Em breve faremos uma reunião com os trabalhadores da cidade, todos os ramos, e a ideia é tornar isso regular para provar que os servidores lotados no interior também têm sindicato.