SINDJUFE-BA

O Dia da Independência do Brasil, 7 de setembro, é uma importante data cívica que lembra da luta do povo brasileiro pela libertação do domínio português. Neste mesmo dia, desde 1995, representantes dos movimentos sindicais, sociais e de membros da sociedade civil também tomam as ruas para o Grito dos Excluídos para chamar atenção para questões sociais, econômicas e políticas que afetam as camadas mais vulneráveis da população.

Neste ano, o Sindjufe-BA levou ao Grito dos Excluídos as lutas da nossa categoria, desde a campanha Antecipa STF, que visa a antecipação da parcela de 2025 do reajuste para este ano, até a importância da unidade na luta. Assim, as trabalhadoras e trabalhadores do Poder Judiciário Federal na Bahia somaram às milhares de pessoas que tomaram as ruas desde o Campo Grande até a Praça Castro Alves com faixas, palavras de ordem e a certeza que estão na luta reivindicando uma nação mais justa.

O dirigente sindical, Sandro Sales, lembra que a Independência do Brasil é um momento de recordar que a luta é um processo constante. “Precisamos retomar o orgulho de ser brasileiro. O 7 de setembro tinha sido usurpado de nós e devemos comemorar a nossa independência e sem esquecermos de todas as lutas que ainda precisamos encampar, as lutas são permanentes. A gente precisa lutar pelo Antecipa STF, pelo plano de carreira e salário, data base e a gente não se sentir de novo refém como estávamos. O povo brasileiro precisa ocupar as ruas”, disse Sandro Sales.

O mesmo sentimento de estar nas ruas para reivindicar por melhores condições de trabalho e vida, é compartilhado pela dirigente do Sindjufe-BA, Micheline Times de Carvalho. “Eu vim para fortalecer a nossa luta mesmo, como sindicato e como classe trabalhadora que precisa estar presente aqui nas ruas”, reforça Micheline.

Combate ao racismo e luta por Justiça

O Grito dos Excluídos em 2023 trouxe na linha de frente as entidades do Movimento Negro Unificado (MNU) que cobram Justiça pelas mortes da líder religiosa e quilombola, Mãe Bernadete, em agosto deste ano, além do líder quilombola e filho de Mãe Bernadete que foi assassinado em 2017, Binho do Quilombo e do quilombola William dos Santos Barros, assinado também em agosto deste ano na Comunidade Quilombola de Alagadiço, na Bahia.

O Sindjufe-BA reintera o apoio à luta contra o racismo e o genocídio das populações tradicionais e dos povos originários. A população negra, assim como os povos de terreiros, quilombolas, ribeirinhos e indígenas merecem respeito e terem os Direitos preservados.