SINDJUFE-BA

Na Assembleia Geral do dia 01 de junho, conduzida pelas dirigentes Denise Carneiro e Marlene Pinho, além dos informes e plano de carreira com o Arcabouço Fiscal do Governo Lula, foram debatidas as condições do Clube. Já no início, com uma playlist em homenagem aos indígenas que sofreram derrota esta semana pela votação na Câmara do Marco Temporal, o Sindjufe-BA se posicionou novamente contrário à decisão de retirada dos direitos dos povos originários.

Denise Carneiro começou a reunião com os informes, enquanto Marlene Pinho cuidou da administração do tempo e condução da assembleia, que aconteceu de forma híbrida, como é o costume dos encontros do sindicato para contemplar os (as) funcionários (as) do interior e da capital que não podem estar na sede. Durante os informes, foi sinalizado que o Sindjufe-BA está visitando os municípios do interior em campanha de atualização cadastral e outras atividades, com a intenção de ouvir os (as) trabalhadores (as) e acolher as demandas que surgem no dia a dia nos órgãos.

O dirigente do sindicato Sandro Sales informou que, em visita ao TRT-5, no Comércio, onde 31 varas tiveram a passagem dos dirigentes, 90% das unidades apresentaram queixa de assédio e conduta inadequada dos advogados assim que os sindicalistas chegaram. O número de reclamações subiu para 95% das unidades após os (as) funcionários (as) serem informados (as) das ações que são consideradas assédio. Um dado absurdo de uma realidade que o sindicato luta para combater. Houve reforço das ações de campanhas, palestras e reuniões que o Sindjufe-Ba pretende realizar para mudar esse quadro.

Durante a Assebleia, também foram anunciadas que serão realizadas pelo Sindjufe, com o economista e professor Ladislau Dowbor e com a auditora Maria Lúcia Fatorelli, da Auditória Cidadã.

No segundo ponto, foi lembrado que o arcabouço fiscal pode acabar com o plano de carreira do funcionalismo público. Para Cristiano Matsumoto, diretor jurídico do Sindjufe-BA, o encontro da Fenajufe foi um choque de realidade com esse "Calabouço Fiscal". O dirigente convidou toda a categoria para uma luta por unidade para buscar avanços e aprovação de um plano de carreira digno para todas e todos. "A gente tem que ir para a rua contra o arcabouço fiscal", disse Matsumoto, que apresentou a resolução do plano de carreira debatida em reunião específica e proposta pelo sindicato e pela Comissão formada para o assunto. A proposta, com alguns acréscimos, foi aprovada por unanimidade pelos presentes.

No terceiro ponto da pauta, o clube, ficou decidido que haverá a formação de uma comissão com o objetivo de debater o que pode ser feito para barrar o prejuízo financeiro com a sede social. Atualmente, a relação custo x benefício é delicada, com ônus na despesa e sem haver frequência de uso da maioria dos trabalhadores. Os diretores Gilveraldo Dorea e Lavy Melo explicaram sobre a receita e como é alto manter o clube, em um local insalubre, com baixa presença e uso dos sindicalizados, sendo que hoje o espaço requer de 15 a 20% por mês da receita do sindicato. Além da comissão, assembleias setoriais serão convocadas para tratar do assunto.

Ficou decidido que o sindicato seguirá atuando com reuniões, ações nacionais e locais, como viagem a Brasília, além de idas aos aeroportos, caminhadas e atos nos órgãos para mobilizar contra o Arcabouço Fiscal e garantir que o funcionalismo público tenha um salário digno, plano de carreira, concurso e melhores condições de trabalho. 

Convidamos, mais uma vez, todas e todos para essa luta, aderir às campanhas que serão lançadas, participar dos encontros e atos. Não podemos deixar que acabem com nosso plano de carreira!

Sindjufe-BA - Gestão Unidade na Resistência