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Notícia postada dia 09/05/2023

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Em palestra sobre assédio, trabalhadoras e trabalhadores do PJU são convocados à construção de uma nova cultura laboral

Em palestra sobre assédio, trabalhadoras e trabalhadores do PJU são convocados à construção de uma nova cultura laboral


"O assédio moral é um tema complexo de ser decodificado porque está no campo da subjetividade". Com essa fala, a historiadora e socióloga Petilda Vazquez iniciou as discussões sobre "Desafios do Mundo do Trabalho: Assédio Moral e o Bem-Estar no Ambiente Laboral". A palestra, realizada de forma virtual na última sexta (5/5) marcou o encerramento da Semana de Combate ao Assédio e à Discriminação, realizada pelo Tribunal Regional Eleitoral da Bahia.

Convidado a participar, o Sindjufe-BA esteve na mediação do evento, cuja fala de abertura coube ao juiz Arthur Neves, presidente das Comissões do Eleitoral baiano dedicadas à prevenção e ao enfrentamento do assédio e responsáveis pelo evento ao lado da Escola de Formação, Desempenho e Aperfeiçoamento de Servidores (EFAS). 

Para um público de cerca de 120 pessoas, entre servidores, terceirizados, estagiários e colaboradores, o magistrado falou sobre o trabalho das Comissões, instituídas a partir da Resolução nº 413, do Conselho Nacional de Justiça. Como o normativo não especifica o modo de atuação dos Tribunais, o TRE-BA tem atuado a partir das experiências e do protagonismo das vítimas, com o intuito de criar uma cultura institucional de combate ao assédio, explicou o juiz. 

Durante as duas horas seguintes do encontro, Petilda Vazquez reteve a atenção do público com uma abordagem ampla do tema. "Estamos tratando de uma pandemia de assédio", definiu a palestrante, no mesmo momento em que a OMS decretou o fim da pandemia de Covid-19. A estudiosa observou que, entre os desafios ligados ao assédio moral, está a própria percepção limitada do trabalho. 

Petilda Vazquez também ajudou a entender a questão no ambiente jurídico a partir de uma perspectiva histórica. "Nós, brasileiros, somos um povo que foi colonizado e onde os processos de trabalho implicaram corpos sacrificados. Temos, em 500 anos, claramente um sofrimento físico, pisíquico e simbólico". 

A solução do problema, indicou a convidada, requer o abandono de uma abordagem em pessoas, e em vez disso, a construção de uma nova cultura. Para o Sindjufe-BA, a discussão do tema é parte de uma atuação permanente, para que trabalhadoras e trabalhadores tenham seus direitos respeitados. 

Assista à palestra na página da EFAS (efas.tre-ba.jus.br). 


Sindjufe-BA - Gestão Unidade na Resistência



 

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