SINDJUFE-BA

O Sindicato dos Trabalhadores do PJU na Bahia – SINDJUFE-BA esteve na manhã desta segunda-feira (09) defronte ao anexo 3 do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-BA) em um ato pela defesa dos trabalhadores (as) que foram transferidos (as) para o prédio sem que ainda houvesse a vistoria do Corpo de Bombeiros. Após semanas de cobranças e pedidos que foram negligenciados, só durante o ato os diretores do Sindicato tiveram acesso ao laudo de vistoria recém assinado pelos Bombeiros do estado.

O Sindjufe-BA desde novembro acompanha a transferência de forma insalubre e insegura para os trabalhadores e cobrou da administração e do Corpo de Bombeiros informações sobre a vistoria do edifício que assegura apenas que o mesmo não oferece risco de vida. No entanto, só durante a ação na porta do anexo 3 conseguimos acesso ao documento de vistoria do Corpo de Bombeiros entregue pelo diretor-geral do TRE-BA, Raimundo de Campos Vieira.

Vale ressaltar que mesmo com o laudo dos Bombeiros, o edifício segue em obras o que deixa o ambiente insalubre para os trabalhadores (as) como lembrou o auditor fiscal Mario Diniz representante do Sindicato dos Auditores-Fiscais do Trabalho do Estado da Bahia (Safiteba) que esteve no ato.

“A principal forma de garantir condições dignas de trabalho tanto para o servidor público, quanto para os celetistas é não aceitar de forma passiva essas decisões, às vezes burocráticas mas não são razoáveis. Trabalhador tem que ter dignidade na sua condição de trabalho”, destaca o auditor.

Os diretores do setor jurídico do SINDJUFE-BA, Marlene Oliveira e Cristiano Matsumoto, lembraram como foi uma verdadeira saga conseguir contato com o órgão e com o Corpo de Bombeiros que, até então, atestou que apenas dois prédios no local foram vistoriados. Já a dirigente Denise Carneiro, reforçou a importância de haver uma mesa permanente de negociações com o TRE-BA.

“É uma pena que a gente precisou vir, na porta do prédio com o carro de som, para conseguir acesso ao laudo de vistoria do Corpo de Bombeiros. Esperamos que as próximas reivindicações com a administração não precise do carro de som na porta para sermos atendidos”, finaliza Denise que afirma esperar ainda que o órgão acate a abertura da mesa de negociação com os trabalhadores (as), já que há muito para tratar.