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Notícia postada dia 16/12/2010

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Corte do Orçamento será grande

Corte do Orçamento será grande

O ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, afirmou que o Orçamento de 2011 deverá ter um contingenciamento grande para adequar as despesas às receitas disponíveis.

 

Questionado se o volume seria equivalente aos R$ 29 bilhões contingenciados em 2010, ele evitou se comprometer com um número.
 

O ministro disse que o governo não concorda com o aumento de despesas que o Congresso está promovendo no Orçamento do ano que vem, mas avaliou que é melhor aprovar a peça orçamentária com os novos gastos e depois promover o corte necessário.

 

O ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, afirmou que o governo “vive um dilema” na negociação do Orçamento da União para 2011 com o Congresso. Para Bernardo, enquanto o governo reconhece a necessidade de realizar ajustes na peça orçamentária para evitar contingenciamentos, o Congresso se mostra resistente a aceitar o corte de gastos para equilibrar as contas da gestão da próxima presidente, Dilma Rousseff.

 

Ignorando as recomendações do governo, a Comissão Mista de Orçamento do Congresso aprovou na última segunda-feira um aumento de R$ 22,4 bilhões nos gastos do Executivo para o ano que vem. O governo defendia cortes de R$ 8 bilhões, mas ao invés da redução, deputados e senadores aprovaram relatório prevendo receitas maiores que as estimadas pela União.

 

“Acho que, com essa receita maior, cresce a possibilidade de ter um contingenciamento maior. [Diante desse aumento] vamos ajudar a aprovar o orçamento [no Congresso] e depois fazer os ajustes ou vamos discutir com o Congresso? É sempre um dilema que precisamos trabalhar”, disse Bernardo, pouco antes de participar da cerimônia no Palácio do Planalto.

 

Futuro ministro das Comunicações do governo Dilma, Bernardo disse que o governo “tem obrigação de ser prudente” e por esse motivo anunciou a necessidade de fazer cortes nos gastos da máquina pública federal.

 

“Fizemos um esforço para acertar na receita e, consequentemente, já diminuímos a despesa para minimizar [o impacto dos cortes] e dificilmente nós iríamos chegar a uma situação que precisasse ter contingenciamento, algum ajuste, até porque o governo tem obrigação de ser prudente”, disse Bernardo.

 

Fonte: Tribuna da Bahia



 

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