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Notícia postada dia 04/07/2022

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Chá de cadeira, jogo de empurra e reajuste zero. Oferecimento: STF e Bolsonaro!

Chá de cadeira, jogo de empurra e reajuste zero. Oferecimento: STF e Bolsonaro!

Nos dias 29 e 30 de junho, servidores e servidoras fizeram um barulhento protesto nas proximidades do STF (Supremo Tribunal Federal). O movimento é parte da campanha de pressão pelo envio de um projeto com a reposição salarial dos trabalhadores ao Congresso Nacional. O Sindjufe-Ba participou de mais esta jornada de lutas.

O presidente do Supremo, ministro Luiz Fux, tentou ignorar a presença dos manifestantes. Sinalizou que iria recebê-los para, após uma longa espera, informar que não poderia. O protesto continuou e as vuvuzelas soaram alto. O próprio Fux teve que mencioná-las na sessão que presidia. No fim do dia, voltou atrás, e recebeu dois representantes dos servidores, Fabiano dos Santos (Fenajufe) e Lucas Costa (Sisejufe-RJ). Veja aqui o informe dos colegas.

A reunião serviu para revelar algumas coisas. Fux não quer assumir sozinho a responsabilidade pelo reajuste zero dos servidores. Disse que não leva o tema à sessão administrativa porque há ministros contrários ao reajuste. Ao afirmar isso, bateu o martelo sobre a política de reajuste zero para 2022 e tentou empurrar para os demais ministros a responsabilidade. Ou seja, a política do STF é a mesma do presidente Bolsonaro: nada de aumento aos servidores e servidoras do PJU!

Como não há um forte movimento na categoria, o ministro se sente à vontade para vir com uma conversa mole dessas. Ora, se há ministros que são contra, que se leve a proposta a voto e saberemos quais são. Na verdade, a postura do Ministro Fux tem muito mais a ver com seu alinhamento com o governo Bolsonaro do que com divergência entre os ministros sobre o reajuste. Não podemos esquecer que o STF sinalizou os 5%, informando inclusive a readequação orçamentária. A postura do ministro Fux é política, é de alinhamento ao recuo do executivo em conceder reajuste. 

Para piorar, o ministro disse ainda que o melhor é esperar passar o processo eleitoral para tratar do tema. Com isso, quer empantanar o reajuste de 2023, já que a peça orçamentária, com a previsão de reajuste, precisa ser enviada ao Congresso até o final de agosto. 

Temos que aumentar a pressão. Se poucos e zuadentos colegas conseguiram dobrar o ministro e fazê-lo nos receber, imagina uma greve da categoria. Temos a oportunidade nos próximos dias de demonstrar nossa insatisfação com essa falta de respeito com os trabalhadores. Haverá jornadas de luta em Brasília nos dias 5, 6 e 7 e entre os dias 11 e 14 de julho. Está previsto também o “Apagão do Judiciário” nos dias 02 e 03 de agosto. Já passou da hora de uma demonstração maior de força dos trabalhadores e trabalhadoras do PJU. 

É necessário e possível virar esse jogo. Participe da jornada de lutas em Brasília. Vamos, coletivamente, organizar um forte apagão nos dias 02 e 03 de agosto. 



 

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