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Notícia postada dia 11/03/2022

Notícia postada dia 11/03/2022

Assembleia Geral aprova paralisação de três horas no dia 16 de março

Assembleia Geral aprova paralisação de três horas no dia 16 de março

Reunidos em assembleia geral, na última quarta-feira, dia 09, os trabalhadores e trabalhadoras aprovaram uma paralisação de três horas [12h-15h], no dia 16 de março. O 16M faz parte do calendário unificado dos servidores públicos federais. Além da paralisação, foi aprovado também, para próxima terça, 15/03, um dia de mobilização na categoria, o ‘arrastão pelo reposição’. 

A assembleia teve o ponto de informes e campanha salarial. Sobre a campanha salarial foram apresentadas duas resoluções. A resolução da diretoria do Sindicato foi apresentada por Fred Barbosa, e a do Coletivo Resistência e Luta por Sandro Sales. Após discussão, com intervenções que abordaram a campanha por diferentes aspectos, houve consenso em mesclar as resoluções apresentadas, fazendo alguns ajustes. A resolução aprovada segue ao final.

Comando de mobilização fez primeira reunião 

O comando de mobilização fez sua primeira reunião na manhã da sexta-feira, dia 11. A reunião encaminhou a elaboração de materiais e a realização de atividades de mobilização. 

Atividades

15/03 - ‘Arrastão pela reposição’, com panfletagens, carro de som e divulgação nas redes;
16/03 - Paralisação de 12h às 15h, com entrada na sala virtual de greve da Fenajufe;
16/03 - Ato em Brasília, com envio de representação da Bahia;
18/03 - Assembleia Geral, online, às 14h. Pauta: Paralisação do dia 23/03;
23/03 - Indicativo de paralisação.

Resolução da Assembleia geral

  1. Considerando que a última     parcela de reajuste salarial para a nossa categoria foi aplicada em janeiro de 2019;

  2. Considerando que as perdas inflacionárias desde esta data já superam os 35,53% (conforme o     IGPM), em um cenário de inflação crescente, aumento de alíquota da previdência e planos de saúde, alimentos, combustíveis, energia elétrica, remédios, elevação de gastos com cuidados adicionais devido à pandemia etc.

  3. Considerando que só no governo Bolsonaro esta perda já supera os 20% (IPCA/IBGE);   

  4. Considerando a manifesta intenção do presidente da república em privilegiar, ainda que com percentuais insuficientes, apenas algumas carreiras do Serviço Público;

  5. Considerando, que para a área técnica do governo, a opção ideal é manter a política de reajuste zero para todo o funcionalismo;

  6. Considerando que a PEC32 ainda     é uma ameaça efetiva, vide as declarações do presidente da     Câmara dos Deputados, Arthur Lira;

  7. Considerando que o antigoverno Bolsonaro e seus pares aprovaram a PEC 23, do calote, liberando recursos para o Centrão em orçamento secreto, para o fundo eleitoral e altas somas aos bancos 

  8. Considerando que, mesmo em pandemia, o governo economizou grande volume de recurso (alcançou R$ 76,53 bi de superávit em 2022 graças aos cortes feitos nos serviços públicos) e possui cerca de R$ 1,4 trilhão em caixa, segundo dados oficiais fornecidos pela Auditoria Cidadã da Dívida Pública; 

  9. Considerando o calendário eleitoral e a proibição de revisão geral da remuneração dos servidores públicos que exceda a recomposição da perda de seu poder aquisitivo ao longo do ano da eleição de 180 dias antes da eleição até a posse dos eleitos, o que torna urgente as ações em torno da campanha salarial;

  10. Considerando a omissão do governo em iniciar negociações, ignorando o ofício protocolado pelo FONASEFE em 18/01

  11. Reconhecendo a dificuldade     conjuntural e a realidade política e econômica do país, que     dificultam o avanço de categorias individualmente e facilitam a     resistência, do governo e da burguesia, a qualquer ganho dos     trabalhadores; 

  12. Considerando que são requisitos essenciais à vitória: a unidade, o desgaste do governo, a persistência e coragem.

 Resolvem:

  1. Rechaçar qualquer possibilidade de apostar no reajuste 0 como uma saída que interesse a categoria;

  2. Aprovar a participação da categoria na campanha salarial unificada dos SPFs, considerando o índice de reposição emergencial de 19,99%;    

  3. Se unir, sem prejuízo das particularidades locais, ao calendário da campanha salarial encaminhado pela Fenajufe e pelo Fonasefe;

  4. Aprovar estado de mobilização permanente nos somando à campanha nacional iniciada oficialmente no dia 18 de janeiro com entrega da pauta de reivindicação ao Ministério da Economia em Brasília;

  5. Instituir o comando de mobilização     com a tarefa de levar aos ‘locais de trabalho’ (presencial ou virtualmente) os debates e a resolução aprovada nesta assembleia;    

  6. Participar do dia 16 de maio através de caravana para o ato em Brasília,    atividades presenciais (panfletagem, adesivaço, etc.) e remotas (lives, twittaço, etc.) a serem definidas pelo comando de mobilização e paralisação parcial de 03 horas

  7. Aprovar     indicativo de paralisação no dia definido nacionalmente para isso,     a ser votado na próxima Assembleia Geral;

  8. Seguir com a pauta do FORA BOLSONARO E MOURÃO desgastando o governo e fortalecendo assim a nossa Campanha Salarial Emergencial.



 

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