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Notícia postada dia 26/10/2021

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CSP-Conlutas defende lutas e greve geral para derrubar Bolsonaro

CSP-Conlutas defende lutas e greve geral para derrubar Bolsonaro

Reunida na última sexta-feira,dia 21, a Secretaria Executiva Nacional da CSP-Conlutas aprovou uma nota pública sobre a conjuntura nacional e as tarefas que estão colocadas para a Central nos próximos dias.

Nota da CSP-Conlutas

Considerando que:

1. A conjuntura continua marcada pelo aprofundamento da crise econômica, política e sanitária, em que o povo pobre trabalhador e da periferia paga a conta e sofre as consequências da fome, miséria e desemprego, além das 600 mil mortes provocadas pela pandemia, tendo ainda que enfrentar os ataques aos direitos e às condições de vida do governo genocida, corrupto e de ultra direita de Bolsonaro.

2. Bolsonaro, cada vez mais isolado, com a popularidade em queda diante dos inúmeros escândalos destacados no relatório final da CPI da pandemia ou da descoberta das contas bancárias em paraísos fiscais do já desgastado Ministro Guedes, no marco de muita instabilidade e crise, procura reagir liberando recursos a rodo e despejando dinheiro para as emendas parlamentares e ameaçando até ultrapassar o teto de gastos (em uma falácia para garantir os lucros de banqueiros e das grandes corporações) com a instituição populista de um novo auxilio emergencial.

3. A tão pretendida reforma administrativa (PEC 32), que se implantada significará mais um duro ataque à classe trabalhadora por ser expressão cabal da política de construção de um estado privatizado a serviços dos ricos e poderosos, está mais distante porque ainda não conta com maioria absoluta na Câmara Federal.

4. Os ricos ficam mais ricos enquanto a pobreza se alastra. A polarização social aumenta, trazendo cada vez mais para a ordem do dia a necessidade da greve geral que coloque Bolsonaro para fora já! Os trabalhadores têm resistido aos ataques. O ato do último #2O, organizado unitariamente pela Frente Fora Bolsonaro, ainda que não tenha rompido a bolha das manifestações de vanguarda, foi mais um importante momento dessa luta, reunindo centenas de milhares de pessoas pelo nosso Brasil afora. Infelizmente o caráter eleitoral dos atos aumentou, como parte da estratégia das direções de desgastar o governo para capitalizar nas eleições em 2022 – deixa sangrar mas não derruba Bolsonaro já, que é a necessidade imediata dos trabalhadores para acabar com a fome, carestia e desemprego.

5. Seria necessário, portanto, a construção de um novo ato unitário com todas as organizações sindicais, populares e os partidos políticos que estiverem dispostos a levantar o Fora Bolsonaro e a defesa das liberdades democráticas. As direções do movimento, a maioria da Frente Fora Bolsonaro e das Centrais, decidiram equivocadamente não convocar um outro ato nacional e unitário no marco de um novo dia nacional de mobilizações e protestos, priorizando assim às eleições em detrimento da luta.

6. A iniciativa das Centrais de defender a tributação de fortunas e um auxílio emergencial de R$ 600 é positiva e necessária neste momento de profunda crise, mas somente ela não resolve o problema do emprego, salários e direitos e dos que passam fome. Precisamos urgentemente derrubar Bolsonaro, porque a miséria não aguenta esperar as eleições em 2022, e portanto mais que atos, as Centrais Sindicais precisam convocar uma Greve Geral no país.

A CSP-Conlutas resolve:

1. A luta dos servidores contra a reforma administrativa só cresce! Entrando na sétima semana consecutiva de mobilização, acontecerá no próximo 28 de outubro (Dia do Servidor Público), um grande ato nacional em um grande Dia de Luta do Funcionalismo e dos trabalhadores de todo o Brasil contra a PEC 32, que ameaça os serviços públicos no país.

2. A data contará com mobilizações em Brasília, mas também nas principais capitais do país.

3. A unidade entre servidores federais, estaduais e municipais será fundamental para construção de um ato vitorioso. Por isso, o conjunto das entidades deverão se organizar nos estados e municípios nos próximos dias.

4. A CSP-Conlutas encampa e se incorpora com toda a força na luta e preparação desse grande dia de protesto pela derrubada da PEC 32 e do governo Bolsonaro

5. Em função do desmonte das mobilizações, devemos incentivar e participar de todas as manifestações e atos pelo fora Bolsonaro (previstos para 28/10, 15/11 e 20/11), onde tiver possibilidade e parceiros a partir das iniciativas locais e regionais, sempre observando o marco de unidade para a ação direta, preservando sua autonomia, independência de classe e a defesa das pautas da classe trabalhadora, por empregos, direitos e em defesa de um programa alternativo da classe trabalhadora se contrapondo ao ajuste neoliberal impulsionado pela crise e decadência do sistema capitalista.

6. Atuaremos com centralidade nos atos convocados para 20/11, dia histórico da consciência negra, ligando a luta contra a opressão e racismo à luta dos trabalhadores contra a fome e a miséria e pelo Fora Bolsonaro! Todos os sindicatos e movimentos filiados à Central estão convocados para organizar e participar ativamente dos protestos marcados em todo o país, especialmente nas capitais, dentro da nossa linha de unidade com todos para colocar para Fora Bolsonaro e Mourão; unidade de classe por emprego, contra a carestia, por terra, moradia, saúde e Educação – Contra a PEC32; unidade de classe para organizar a greve geral em defesa dos direitos e contra os ataques de Bolsonaro, Congresso, governadores e prefeitos, e em defesa dos serviços públicos e das liberdades democráticas!

 

IMPRENSA SINDJUFE-BA



 

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