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Notícia postada dia 17/08/2021

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Trabalhadores/as fazem Ato na porta da Justiça Federal denunciando o assédio moral e prestando solidariedade aos servidores da Subseção de Eunápolis

Trabalhadores/as fazem Ato na porta da Justiça Federal denunciando o assédio moral e prestando solidariedade aos servidores da Subseção de Eunápolis

Na sexta-feira (13/08), trabalhadores e trabalhadoras realizaram um ato público em frente ao Fórum Teixeira de Freitas (Justiça Federal), em defesa da vida, contra o retorno ao trabalho presencial e em solidariedade aos servidores/as da Subseção Judiciária de Eunápolis, vítimas de assédio moral. O ato simbólico foi organizado pelo SINDJUFE-BA e contou com o apoio e participação de várias instituições, federações, centrais sindicais e sindicatos de trabalhadores locais e nacionais.

Durante o ato, representantes da CSP Conlutas Bahia, CSP Nacional, Luta Fenajufe, Fenajufe, Sintsefba, representante do Conselho de Representantes da JFBA, da base da categoria, e da Direção do SINDJUFE-BA denunciaram o assédio moral e prestaram solidariedade aos trabalhadores e trabalhadoras da Subseção de Eunápolis. Na oportunidade, eles também fizeram um forte chamado para a Greve Geral do serviço público do dia 18 de agosto, mobilização nacional contra a PEC 32 e em defesa dos serviços públicos.

O assédio moral vivenciado pelos trabalhadores da Subseção de Eunápolis que estão sendo pressionados/obrigados, inclusive com processos administrativos por parte da Administração, a trabalharem presencialmente na pandemia, tem causado adoecimento e tornado o ambiente de trabalho inseguro, além de desrespeitar à vida e afetar à saúde desses trabalhadores. 

O SINDJUFE-BA luta contra o assédio moral e as práticas de desrespeito à vida e à saúde dos trabalhadores, em especial, da Subseção Judiciária de Eunápolis e conclama todos os trabalhadores e trabalhadoras a denunciarem essa grave prática que torna o ambiente de trabalho inseguro e gera adoecimentos.

 

Confira algumas falas dos presentes no Ato Público:

“Não temos a dimensão de quanto o assédio moral é maléfico e o quanto ele maltrata e em algumas situações leva até ao suicídio de alguns colegas. O assédio moral depõe contra o próprio serviço público porque além dele gerar adoecimento e tristeza para nós trabalhadores do setor público, ele caba que interferindo na prestação de serviço à população. A gente quer dá um recado, não vamos tolerar assédio moral contra nenhum colega e prestamos total solidariedade aos trabalhadores de Eunápolis. Denuncie! Estamos aqui para defender todos vocês”, declarou o Diretor do SINDJUFE-BA, Jailson Lage.

 

“Estamos enfrentando uma pandemia que já condenou mais de meio milhão de mortes e ainda assim parece que se nega a realizada dessa situação, se ameaça ao direito à vida das pessoas, inclusive com atos de perseguição. Essa ação é absolutamente necessária para combater essa lógica que não pode prosperar e que não podemos permitir”, pontuou o Dirigente da FENAJUFE, Fabiano dos Santos.

 

“É preciso que a gente reaja. procure investigar e combater esses problemas, inclusive evitando que aconteça situações semelhantes. A gente espera que a Comissão de Assédio instaurada a pouco tempo atue no sentido de não só resolver essa questão com de coibir questões semelhantes porque isso é ruim para o trabalhador, para a Administração e para a prestação de serviços”, afirmou a Membra do Conselho de Representantes da JFBA e do Coletivo Resistência e Luta no Judiciário, Denise Carneiro.

 

“Viemos aqui prestar a nossa solidariedade aos companheiros da Subseção de Eunápolis e tentar contribuir nesse processo de pensar sobre o que está acontecendo com o nosso país e a nossa categoria. Esse processo de assédio acaba de avolumando no processo que tem relação com a escalada de autoritarismo no Brasil, que tem a vê com o processo de militarização na nossa sociedade, de desmonte do serviço público e de uma tentativa incessante de tentar submeter os trabalhadores a essa política nefasta. Nesse sentido, a nossa presença aqui enquanto Central é de fortalecer os trabalhadores e dizer que a nossa mobilização coletiva em torno desses enfrentamentos é fundamental e que o desafio colocado no atual contexto é a luta contra a reforma administrativa”, pontuou o Representante da CSP Conlutas Bahia, Hamilton Assis.

 

“Gostaria de expressar toda e completa solidariedade aos trabalhadores e trabalhadoras de Eunápolis. Estamos juntos, juntas e com um grito de alerta e repúdio contra toda e qualquer arbitrariedade a saúde dos trabalhadores e as condições de trabalho. Esse ato que é também em defesa da vida é fundamental porque entendemos que é necessário garantir a imunização dos trabalhadores e trabalhadoras da JF e do conjunto do povo brasileiro para termos um trabalho seguro para todos e todas. Nós estamos diante de um assassinato em massa em solo brasileiro e é importante denunciarmos esse duplo caráter, que tem uma expressão individual mas revela um funcionamento estrutural, são questões específicas que nos levam para questões gerais”, declarou o Trabalhador da JFBA e Militante do Coletivo Esquerda no Judiciário, Cristiano Cabral.

 

“Expresso toda a minha solidariedade aos colegas da Subseção Judiciária de Eunápolis. Seguimos juntos, unidos, fortes e nos fortalecendo para enfrentar toda tentativa de assédio que é constante no nosso ambiente de trabalho. Eu quero repetir aqui e dizer que nós temos direito a um ambiente de trabalho saudável, é importante que as administrações e os juízes saibam disso. A gente precisa entender que esse processo de assédio é um processo que acontece no contexto de uma pandemia, em que deveria haver maior preocupação com as nossas condições de saúde e que o Judiciário continua pensando apenas em suas metas, em apenas receber seus selos e seguir a vida como se houvesse alguma normalidade dentro de um contexto de uma pandemia. E isso não é só parte do papel que o Judiciário cumpre, esse é o papel que a burguesia nacional e seu estado tem cumprindo porque se é verdade que o Bolsonaro é genocida, é importante dizer que é o Rui Costa também que está fazendo pressão para que tudo volte ao normal”, completou o Diretor do SINDJUFE-BA Fred Barboza.

 

IMPRENSA SINDJUFE-BA



 

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