SINDJUFE-BA

Trabalhadores do TRE-BA deliberaram pela manutenção da greve sanitária e pelo estudo jurídico de medidas cabíveis e adequadas para permanência do trabalho remoto, em Assembleia Setorial, realizada na última sexta-feira, 6.

Além das medidas arbitrárias previstas na portaria (n° 379), divulgada e assinada pela Presidência do Tribunal, que prevê a retomada do trabalho presencial, os trabalhadores e as trabalhadoras do Órgão foram surpreendidos com o bloqueio do acesso remoto aos sistemas do TRE-BA.

“Estou abalada por ter que voltar, mas estou tentando não pirar. Tem trabalho que pode ser realizado, exclusivamente, via remota e é irônico porque tudo que você pode fazer lá, você pode fazer em casa facilmente e não houve nenhum critério de avaliação de real necessidade de estar presencialmente para evitar a quantidade excessiva de pessoas no prédio”, declarou a Servidora do TRE-BA, Aline Esquivel.

O Servidor do TRE-BA, Jair Cunha, que dirigiu a Assembleia e também participou da reunião realizada entre a Presidência, a Direção do Sindicato e os advogados do SINDJUFE-BA, com relação às reivindicações da categoria, avaliou de forma positiva e produtiva os encaminhamentos, no sentido de proteção e defesa dos trabalhadores e trabalhadoras do Tribunal. 

O Advogado do SINDJUFE-BA, Cláudio Andrade, participou da Assembleia, esclareceu algumas questões e ouviu as declarações dos trabalhadores quanto ao impedimento do direito de greve.

“A greve sanitária sempre foi para proteger todo mundo. A gente não pode aceitar que essa Portaria seja imposta pela Administração. Essa Portaria tem que ser a mola para dar força a gente por esse absurdo com relação ao desrespeito à categoria. Não vejo outra forma que não seja o enfrentamento com as ferramentas que a gente tem, que hoje é a greve sanitária”, afirmou o servidor do TRE-BA, Ivan Gomes Barbosa. 

Após muitas falas, os trabalhadores do TRE-BA aprovaram por aclamação, estudo pelo Jurídico do Sindicato para ingresso de ação judicial, com medida cautelar objetivando garantir que o Tribunal não impeça os trabalhadores de terem acesso as ferramentas de trabalho remoto e a manutenção da greve sanitária.

IMPRENSA SINDJUFE-BA