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Notícia postada dia 07/07/2021

Notícia postada dia 07/07/2021

EDITORIAL: As Centrais Sindicais precisam convocar uma Greve Geral Sanitária para derrubar Bolsonaro e Mourão, já!

EDITORIAL: As Centrais Sindicais precisam convocar uma Greve Geral Sanitária para derrubar Bolsonaro e Mourão, já!

O SINDJUFE-BA é parte integrante da frente de luta pelo ‘Fora Bolsonaro e Mourão’. Estivemos presente nas três manifestações convocadas pelo comitê nacional da campanha. Confeccionamos faixas, cartazes, adesivos e panfletos em defesa da queda deste governo genocida, ressaltando a necessidade de barrar os ataques à classe trabalhadora e ao povo pobre, a exemplo da PEC 32 (Reforma Administrativa). Nosso carro de som tem percorrido vários bairros de Salvador explicando à população o real significado dessa contrarreforma, que visa destruir os serviços públicos e legalizar a corrupção e a troca de favores.

Os três dias nacionais de luta pelo ‘Fora Bolsonaro e Mourão’ foram vitoriosos. As manifestações crescem e o número de cidades em que ocorrem protestos aumenta a cada convocação. Trabalhadores e, principalmente, a juventude precarizada, têm ido às ruas, junto aos sindicatos, movimentos sociais e de luta contra o machismo, o racismo e a LGBTfobia, além de torcidas organizadas e uma série de entidades dos mais diversos setores. Isso mostra que há uma indignação que cresce por baixo, e que basta um chamado unitário à luta e às ruas para que ela se expresse.

É essa pressão por baixo que tem obrigado às direções do movimento e partidos de oposição a convocarem os atos de forma unitária. Contudo, é necessário aumentar essa mobilização, envolver as direções das grandes centrais e pressioná-las a deixar de corpo mole e, como defende a CSP-Conlutas, organizar uma greve geral sanitária, junto aos atos de rua.

Mesmo pressionado pelos atos de rua, Bolsonaro e a corja que o acompanha seguem com os ataques, aplicando a cartilha neoliberal que rege seu governo. Além de continuar impondo uma política genocida frente à pandemia da Covid-19, avança com o plano de “passar a boiada” no Congresso Nacional. Para isso, conta com o apoio do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP), e do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM).

Eles já aprovaram a privatização da Eletrobrás, em meio à crise energética que o país vive, com o aumento constante das tarifas. A Petrobrás passa por um brutal desmonte, com venda de ativos, das refinarias e de campos de exploração de petróleo, o que resulta nos reajustes permanentes dos preços dos combustíveis e do gás de cozinha. Quer aprovar o PL 490, o famoso “marco temporal”, que prevê alterações nas regras de demarcação de terras indígenas e que acaba com o exclusivo dessas áreas pelos povos tradicionais, abrindo espaço para a exploração hídrica, energética e mineração e garimpo. Esta semana, com a ajuda de Arthur Lira, colocou na pauta da Câmara Federal a votação da privatização dos Correios.

Diante a tudo isso, é urgente e necessário ampliarmos as mobilizações. Precisamos dar um passo adiante e construir uma grande greve geral sanitária em defesa da vida, contra a política econômica neoliberal e privatista, e pela derrubada de Bolsonaro e toda a corja que o acompanha.

O SINDJUFE-BA cobra publicamente às centrais sindicais, em particular às maiores (CUT, Força Sindical e CTB), que atendam ao chamado feito pela CSP-Conlutas pela construção da greve geral sanitária. Chega de fazer corpo mole. Seguir agindo como estão é ser conivente com o genocídio e com política privatista e de ataques imposta por Bolsonaro e seus aliados.

Os atos de ruas são importantes, mas insuficientes para derrubar Bolsonaro. É preciso que os principais setores da classe trabalhadora entrem em cena, através do seu método tradicional de luta: a greve. E que essa greve geral sanitária seja construída pela base, de forma unitária e com democracia.

É preciso unir os atos de rua com a uma greve geral sanitária, já. As direções do movimento precisam superar a política de apenas desgastar Bolsonaro, visando às eleições 2022. A derrota de Bolsonaro tem que ser agora e nas ruas. Aguardar até 2022 é um crime. E quem aplica essa política é cúmplice do genocídio e tem também às mãos sujas de sangue.

IMPRENSA SINDJUFE-BA



 

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