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Ao contrário de valorizar o serviço público, Bolsonaro tem trabalhado, desde o início do seu governo para promover o desmonte do setor. Primeiro, manteve a Emenda Constitucional 95, aprovada no Governo Temer, que congelou todos os investimentos do Estado Brasileiro por 20 anos - só o SUS perdeu R$ 20 bilhões, apenas em 2019, com os cortes.  Depois, suspendeu os concursos públicos para novos servidores, enquanto milhares deles estão se aposentando. E agora, o governo além de congelar os salários dos servidores federais, quer aprovar a PEC 32/2020, a Reforma Administrativa.

Mas, ele não está só! Todos aqueles que colaboraram para o desmonte do SUS, que ajudaram a aprovar a EC do Teto dos Gastos e as medidas do precipício para o passado do governo Temer, aqueles que privilegiaram o pagamento da dívida pública e negaram a auditoria desta dívida fraudulenta e que drena o dinheiro dos mais pobres para o banqueiro, como fez o governo Dilma, também tem sua parcela de responsabilidade.

A Reforma Administrativa é mais um projeto de desmonte do serviço público que revela o desprezo pelos servidores e pela população brasileira como um todo, por parte do governo Jair Bolsonaro. Se aprovada, o acesso ao serviço público será muito mais inacessível, os direitos sociais restritos a quem possa pagar, a realização de concursos públicos escassa e a prestação dos serviços públicos prestados à sociedade sem qualificação, já que os apadrinhados poderão adentrar na carreira pública.

Além de atacar os serviços públicos e seus servidores, o governo tenta desmobilizar o único movimento que pode defendê-los que é o movimento sindical e a mobilização da classe trabalhadora. Mas isso não vamos deixar acontecer!

Dia 19 é dia de ir às ruas e dá um basta! Vamos exigir Comida no Prato! Vacina no Braço! E Fora Bolsonaro, Mourão e Guedes!

Imprensa SINDJUFE-BA