SINDJUFE-BA

Milhares de pessoas foram às ruas do Brasil, no dia 29 de maio, dizer “Fora Bolsonaro e Mourão, já”. O sentimento de revolta está relacionado à política genocida imposta pelo presidente reacionário, frente à pandemia da covid-19. Foi um grito contra as mortes, a fome e o desemprego, que assolam o país.

“Estamos caminhando para 500 mil mortes por uma doença que já tem vacina. Isso é revoltante. Como dizia um dos nossos cartazes na manifestação: ‘Se um povo protesta e marcha em meio à pandemia, é porque o governo é mais perigoso que o vírus’. As manifestações foram em defesa da vida, por vacina no braço e comida no prato”, diz Jailson Lage, Diretor do SINDJUFE-BA.

Os protestos ocorreram em todos os Estados brasileiros. “Em 235 cidades, contando todas as capitais e o Distrito Federal, tiveram manifestações. Os atos foram vitoriosos, o que expressa um grau de indignação com esse governo, que vem sofrendo queda de popularidade, como apontam as pesquisas. Não podemos esperar 2022 para derrubar Bolsonaro, temos que derrubá-lo já. As mortes, a fome e o desemprego não se pautam pelo calendário eleitoral”, ressalta Jailson.

Derrotar a Reforma Administrativa

O SINDJUFE-BA convocou e participou da manifestação do 29M, em Salvador. Tomando os cuidados necessários – uso de máscaras, álcool em gel e o distanciamento físico, fomos às ruas pela derrubada do presidente genocida e de seus ataques neoliberais, como a Reforma Administrativa.

“O Sindicato esteve presente, junto com alguns trabalhadores da categoria, somando forças à luta pelo fora Bolsonaro e Mourão e levando às ruas a campanha pela derrota da PEC 32, que se aprovada, será um grande ataque aos serviços públicos”, pontua Fernanda Rosa, Diretora do SINDJUFE-BA.

O carro de som do Sindicato circulou por vários bairros de Salvador, três dias antes da manifestação, explicando à população os motivos de irmos às ruas. No dia da manifestação, estivemos presentes com o carro de som, picolés, faixas, panfletos e adesivos.

“O adesivo feito pelo SINDJUFE-BA foi um sucesso. A ampla maioria dos manifestantes usava o adesivo no peito. A população, que circulava pela Avenida Sete e parava pra assistir ao ato, pedia o adesivo. Foram cinco mil adesivos distribuídos”, destaca Fernanda.

Seguir em luta

O desafio, agora, é garantir a continuidade do movimento, com toda força e organização do 29M.

“Novas manifestações devem ser convocadas, unitariamente, por todos que convocaram o 29M. Esse Dia Nacional de Luta mostrou a força que temos e que é possível caminharmos para uma greve geral sanitária, que pare o país. As Centrais Sindicais não podem vacilar nesse momento. A CSP-Conlutas faz esse chamado à greve sanitária. Nós do SINDJUFE-BA reforçamos essa convocação”, conclui Jailson Lage.

Imprensa SINDJUFE-BA