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Notícia postada dia 19/03/2021

Notícia postada dia 19/03/2021

A pandemia escancara o apartheid e o genocídio israelense contra o povo palestino

A pandemia escancara o apartheid e o genocídio israelense contra o povo palestino

Israel sempre é citado em reportagens como país exemplo na vacinação contra a Covid-19. Entretanto, por trás da máquina de propaganda institucional, o Estado sionista comete crime humanitário contra o povo palestino, ao negar o repasse de doses de vacinas àqueles que vivem sob ocupação na Cisjordânia e em Gaza.

O argumento sionista é de que, em primeiro lugar, estão os israelenses e que as lideranças palestinas não pediram formalmente ajuda. Para preservar sua imagem, tenta jogar a culpa sobre os que vivem sob ocupação – “não pediram”.

A situação é tão grave, que a Anistia Internacional está denunciando o racismo por trás dessas justificativas. No documento intitulado “Negar a vacina de Covid-19 aos palestinos expõe a discriminação institucionalizada de Israel”, o órgão declara que “enquanto Israel celebra uma campanha de vacinação recorde, milhões de palestinos que vivem sob controle israelense na Cisjordânia e na Faixa de Gaza não receberão vacina ou terão que esperar muito mais – dificilmente poderia haver uma ilustração melhor de como as vidas de israelenses são valorizadas acima dos palestinos.”

A instituição é categórica: “As autoridades israelenses devem garantir que as vacinas sejam fornecidas igualmente aos palestinos que vivem sob seu controle, a fim de cumprir suas obrigações perante o Direito Internacional.” Cita, entre seus deveres como potência ocupante, previstos no artigo 56 da Quarta Convenção de Genebra, garantir e manter “os estabelecimentos e serviços médicos e hospitalares, saúde pública e higiene no território ocupado, com particular referência à adoção e aplicação de medidas profiláticas e preventivas necessárias para combater a propagação de doenças contagiosas e epidemias”.

Todavia, não  é isso ocorre, desde o início da pandemia, são muitas as denúncias de que Israel destruiu, repetidamente, clínicas e postos de saúde montados em cidades palestinas, para tratamento de pacientes da Covid-19, confiscou equipamentos médicos e máscaras, fechou locais de testagem improvisados e bombardeou hospitais em Gaza, cidade na qual os 2 milhões de palestinos já padecem com a parca infraestrutura para atendimento, diante de ofensivas sionistas regulares e um cerco desumano, há quase 14 anos, em que nada entra ou sai sem que Israel permita.

A exigência da Anistia Internacional de que, como potência ocupante, Israel cumpra com suas obrigações perante o Direito Internacional é importante, diante da urgência e para desmascarar a propaganda sionista. Contudo, não se pode alimentar ilusões: o racismo é intrínseco ao Estado sionista. Até que as vacinas cheguem, 5 milhões de palestinos seguem enfrentando dupla ameaça: o sionismo e a pandemia.

 

Bolsonaro é aliado de Israel

É comum vermos bandeiras de Israel nas manifestações convocadas por Bolsonaro e seus apoiadores. Não é de se estranhar, afinal Bolsonaro é também um genocida, tenta impor em nosso país a política armamentista do Estado sionista.

As relações são tão intrínsecas, que o presidente brasileiro vai enviar uma comitiva a Israel na busca de outro medicamento milagroso ‘”a la cloroquina” – e igualmente sem comprovação científica: o spray nasal EXO-CD 24. Utilizado para tratamento de câncer de ovário, ele foi testado em apenas 30 pacientes, sem acompanhamento pós-hospitalar e sem resultados publicados.

Bolsonaro vai gastar o dinheiro público para viajar atrás dessa droga mágica e trazê-la para a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovar seu uso emergencial. Enquanto isso, segura o dinheiro para comprar as tão necessárias vacinas. Até agora, de mais de R$ 20 bilhões liberados para tanto, desde agosto último, utilizou somente 9%.

 

Derrotar Bolsonaro e  apartheid israelense

Da mesma forma que lutamos contra a política genocida de Bolsonaro no Brasil, nossos irmãos palestinos, desde 1948, lutam contra o apartheid e a limpeza étnica praticados pelo Estado sionista de Israel, que roubou suas terras e tentar apagar sua história.

Somos solidários aos nossos irmãos palestinos! A nossa luta é uma só: contra o genocídio e o apartheid. Somos pelo fim do Estado sionista de Israel, em defesa de uma Palestina laica, democrática e não racista.

 

Imprensa SINDJUFE-BA



 

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