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Notícia postada dia 16/03/2021

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BOLSONARO: O Exterminador do Futuro

BOLSONARO: O Exterminador do Futuro

O Brasil completa um ano de pandemia da covid-19. Decorrido este período é possível afirmar que somos, sem dúvida, o país que pior gerenciou esta crise sanitária. Já superamos a triste marca de mais de 250.000 brasileiros mortos pela doença. A tragédia que este número representa, em termos absolutos, se torna ainda maior quando se estabelece a relação de que: um em cada dez mortos pela pandemia, no mundo, é brasileiro. Para efeitos de comparação, respondemos por menos de três por cento da população mundial. Deve-se considerar que, estes números nem consideram as subnotificações. Não que elas não existam, mas os números oficiais, por si sós, já descrevem a catástrofe que estamos vivendo.

Contudo, ao que parece, o pior ainda está por vir. Após o colapso da rede de Saúde Pública do Amazonas - quando pessoas morreram sufocadas por falta de atendimento e de insumos básicos, como oxigênio - grandes cidades e capitais do país finalizam o mês de fevereiro dando sinais de pré-colapso de suas redes hospitalares. Esta é a situação atual da Bahia, por exemplo. Em Salvador, Feira de Santana e outras grandes cidades do estado, o Governador e os prefeitos estabelecem “medidas restritivas” noturnas e de finais de semana. Atuação inócua, que culpa e responsabiliza, exclusivamente, o lazer (inoportuno, sem dúvida), pela aceleração da pandemia, ignorando a realidade dos ônibus lotados e patrocinando o lucro e o pleno vapor das mineradoras, montadoras e do agronegócio.

Como se isso fosse pouco, o maior escárnio para com as vidas dos brasileiros vem do Governo Federal. No dia em que o Brasil registrou o maior número de mortes, pela covid-19, com mais de 1500 vidas perdidas, o genocida do Palácio do Planalto, fez uma live atacando o uso de máscaras.

Qualquer governo, com o mínimo de decência, estaria preocupado em garantir o apoio às medidas preconizadas pela ciência: a compra e distribuição de vacinas, a ampliação da rede de suporte aos necessitados e a renovação do auxílio emergencial. No entanto, para Bolsonaro a prioridade é facilitar a compra de armas, entregar o Banco Central para os banqueiros e acabar com a vinculação dos valores do orçamento para gastos com Saúde e Educação.

Para o Congresso, dirigido pelo corrupto Deputado, Arthur Lira do PP, partido com mais políticos investigados em processos relacionados a corrupção e peculato - o próprio Lira era réu em ação de corrupção passiva no STF, quando da compra de sua eleição para presidente da Câmara, ação essa, que o STF correu para arquivar esta semana - a sua atuação foi hierarquizada pelo tramitar de uma PEC da impunidade, publicamente defendida pelo deputado Ricardo Barros, também do PP e líder do governo Bolsonaro.

Já para o Judiciário, a prioridade era a de proteger Flávio Bolsonaro, anulando a quebra do sigilo bancário do Senador, no inquérito das rachadinhas.

A pauta deles é desmontar a única coisa que, nadando contra a corrente, vem buscando, desde o início da pandemia, salvar a vida dos brasileiros. Esse Estado corrupto, lacaio do capital e inimigo dos trabalhadores, arquiteta a destruição do Serviço Público e a entrega das nossas riquezas. Está na lista de prioridades do Congresso as PECs Emergencial (redução no salário de servidores); Pacto Federativo (desvinculação dos recursos orçamentários); Partilha do petróleo e gás natural (privatização dos recursos de petróleo e gás, incluindo o pré-sal); Reforma Administrativa (fim do Serviço Público, fim dos concursos públicos e consolidação da regra  que ‘direito é pra quem pode pagar por ele’); PL’s das privatizações da Eletrobrás, Correios, Petrobrás, dentre outros (entrega das nossas riquezas à usura do capital).  

Que não tenhamos dúvidas! Nossas vidas e nossos futuros dependem de derrotá-los: Vacina para todos, já! Não à Reforma Administrativa! Fora Bolsonaro, Mourão, Guedes e Arthur Lira!

 

Imprensa SINDJUFE-BA



 

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