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Notícia postada dia 20/11/2020

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Novembro Negra: Conheça a história de Luísa Mahin

Novembro Negra: Conheça a história de Luísa Mahin

Luísa Mahin foi uma africana escravizada e trazida para Bahia. Luísa pertencia à nação nagô-jeje, originária do Golfo do Benin. Era do povo Mahí, daí seu sobrenome. Ela sempre negou-se ao batismo e manteve suas tradições africanas, acima das doutrinas cristãs. 

Luísa Mahin foi uma mulher inteligente e rebelde. Ela esteve envolvida na articulação de todas as revoltas e levantes de escravos que sacudiram, a então Província da Bahia, nas primeiras décadas do século XIX. 
Luísa era quituteira, nas ruas de Salvador e, do seu tabuleiro, além dos quitutes,  saíam  as mensagens em árabe, destinadas aos rebeldes, através dos meninos que, pretensamente, com ela adquiriam quitutes. Sua casa teria sido o quartel general da Revolta dos Malês, em 1835 e em 1837. Ela também esteve envolvida com a Sabinada.

Luísa foi perseguida, mas conseguiu fugir da violenta repressão, desencadeada pelo governo da província, e partiu para o Rio de Janeiro, onde parece ter, também, participado de outras rebeliões negras. Por isso, foi presa e, suspeita-se que deportada para Angola.

Luís Gama, um de seus filhos naturais, tornou-se poeta e um dos maiores abolicionista do Brasil. 

Negro é a raiz da liberdade.

 

 

Imprensa SINDJUFE-BA



 

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