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Notícia postada dia 17/11/2020

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A Diretoria do SINDJUFE-BA saúda a eleição de Mônica Benício, e segue querendo saber: Quem mandou matar Marielle?

A Diretoria do SINDJUFE-BA saúda a eleição de Mônica Benício, e segue querendo saber: Quem mandou matar Marielle?

Marielle Franco foi uma Socióloga e Política brasileira. Marielle elegeu-se Vereadora pelo Rio de Janeiro, na Eleição Municipal de 2016, para a Legislatura 2017-2020, pelo Partido Socialismo e Liberdade, obtendo a quinta maior votação dentre os candidatos à Câmara de Vereadores da cidade. 

O mandato de Marielle foi dedicado à denúncia da violência policial e da Intervenção Federal, no Rio de Janeiro, ao combate à milícia e à promoção dos Direitos Humanos. Marielle era a voz da população da Maré e de outras comunidades carentes, constantemente, vítimas de abusos e excessos por parte do braço armado do Estado. 

Marielle foi assassinada a tiros, na noite de 14 de março de 2018, quando voltava de uma atividade junto a outras feministas negras. O atentado vitimou, ainda, o seu motorista, Anderson Gomes. O duplo homícidio segue, até hoje, sem respostas.

Não bastasse o bárbaro crime, Marielle teve a sua memória e honra violadas por mensagens mentirosas, divulgadas em redes sociais, que a associavam ao crime e a apresentavam como amante de chefes dos tráfico de drogas. 

A memória de Marielle foi defendida por sua companheira, Mônica Benício, que nesses mais de dois anos e oito meses, vem lutando, bravamente, para que o assasinato de Marielle seja  elucidado.

Agora, com quase 23 mil votos, Mônica assume o legado de Marielle, na Câmara de Vereadores e retoma um mandato, que foi interrompido a balas. Mônica assume as pautas de defesa dos moradores de favelas, da luta LGBTQA+, da luta antirracista e pela vida das mulheres.

Apesar dos limites da democracia burguesa, reconhecemos a importância de mandatos comprometidos com as pautas de igualdade, que a burguesia não consegue levar às últimas consequências, sob pena de ver seu regime desmoronar. Mais que isso, o mandato de Mônica é uma sinalização popular, que a memória e a luta de Marielle seguem vivas.

A Diretoria do SINDJUFE-BA saúda a eleição de Mônica Benício e ecoa a sua afirmação de que "A democracia venceu a violência. Hoje, Marielle não será interrompida".

 

Imprensa SINDJUFE-BA



 

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