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Notícia postada dia 07/10/2020

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LIVE: Reforma Administrativa foi o tema da segunda edição do Diálogos de Classe

LIVE: Reforma Administrativa foi o tema da segunda edição do Diálogos de Classe

A segunda edição do projeto “Diálogos de Classe”,  realizado pelo SINDJUFE-BA,  através do seu canal no YouTube, aconteceu na quinta-feira, 1 de outubro, às 17 horas. Dessa vez, a live, cujo tema foi Reforma Administrativa: impactos na sociedade e nos futuros e atuais servidores, teve retransmissão pela página do SINDJUFE-BA (VEJA  AQUI) e também está disponível no formato de podcast no canal do Sindicato, na plataforma Spotify (VEJA AQUI).

A edição contou com a participação de Sandra Marinho, Professora da UFBA e Diretora do ANDES-SN, além de Adriana Stella, Diretora da Fasubra e da CSP-Conlutas. A mediação ficou por conta da diretora do SINDJUFE-BA, Lindinalva de Souza.

No início da atividade, a dirigente,  Lindinalva de Souza, deu as boas-vindas e falou sobre a intenção do projeto,  que é de manter mais um canal de comunicação e trazer pessoas para ajudar no entendimento de assuntos relevantes para a categoria e, para além dela. A diretora informou, também, que a ideia dessa live era conversar com representantes dos  trabalhadores,  dos movimentos sociais e, inclusive, com parlamentares. Uma das parlamentares convidadas foi Alice Portugal que, tendo sido contatada, não respondeu ao Sindicato.

A primeira palestrante a falar, Adriana Stella, começou trazendo o debate sobre a conjuntura do país e o contexto da Reforma Administrativa. “A gente vem de um contexto de crise econômica, crise social, crise política agora, intensificada com a crise sanitária e a pandemia, que já leva mais de 142 mil mortes, pela política genocida de Bolsonaro. São diversos direitos retirados sucessivamente, em todas as esferas e em todos os setores, que é um caminho para a precarização, para a privatização e as chamadas PPPs – parceria público-privado, que é o que está sendo colocada na Reforma Administrativa de Bolsonaro e Guedes”, afirmou Adriana Stella.

Adriana ressaltou, ainda, que essa reforma significa um total desmonte do Serviço Público  e será implementada em várias fases, de forma a regular os direitos que virarão mercadorias. Os direitos sociais não serão mais responsabilidade do Estado e passarão a serem restritos e, para quem possa pagar por eles. Além disso, ataca os trabalhadores do Setor Público pondo fim à  estabilidade, desmonte de carreiras e dando poder ao Estado de agir contra a própria população, em defesa dos interesses da ocasião.

“Esses ataques estão sendo produzidos há mais de 30 anos, desde a década de 90. São 30 anos que todo esse projeto vem sendo feito e a burguesia também querendo implementar esses ataques e é aí que entra o nosso papel de Servidor Público e dos sindicatos, nesse diálogo para estimular a nossa organização”, declarou Adriana.

A professora Sandra Marinho começou a sua fala parabenizando o SINDJUFE-BA pela iniciativa e ressaltou, que esse canal de diálogo atua como importante instrumento de luta e na organização de classe. Em relação à  conjuntura,  afirmou ser um cenário difícil, com medidas antipopulares adotadas por um governo genocida, medidas essas que retiram direitos da classe trabalhadora, conquistados ao longos dos anos, com muito sacrifício e luta. 

“Não podemos falar sobre a Reforma Administrativa sem tocar na Emenda Constitucional 95, que congela os investimentos voltados para Educação, Saúde e outros setores sociais, por 20 anos. Não dá pra gente falar da Reforma Administrativa sem tocar no plano ‘Brasil Mais’, anunciado pelo governo Bolsonaro com 3 propostas: a PEC 186 (PEC emergencial); a PEC 187 (PEC dos fundos públicos) e a PEC 188 (do Pacto Federativo), além disso, vários projetos e leis que tramitam e que atacam os direitos dos trabalhadores, principalmente do Serviço Público”, destacou Sandra Marinho.

Sandra fez ainda uma dura fala sobre o argumento, infundado, utilizado pelo governo para aprovar a Reforma Administrativa, que é “de acabar com os privilégios dos servidores públicos” e pontuou os três eixos fundamentais  da reforma, que  atinge o funcionalismo público. 
“Não dá para chamarmos essa reforma de reforma. Quando a gente pensa em reforma, a gente pensa em aspectos positivos e isso não ocorre com essa contrareforma. É um verdadeiro desmonte do Estado e ataque ao funcionalismo público. Essa ‘deforma’ ataca basicamente 3 eixos fundamentais: a questão das carreiras; a quebra do regime estatutário e da estabilidade dos servidores públicos”, pontuou Sandra.

Ao final da live, as palestrantes e a diretora do SINDJUFE-BA, apontaram a união e organização da classe trabalhadora para construir a luta e garantir os direitos, frente a essa difícil conjuntura.

“É mais que necessária a nossa organização e união, para a sobrevivência dos serviços públicos, em tempos nos quais os ataques ao funcionalismo estão sendo  implacáveis”, finalizou Lindinalva de Souza.

 

Imprensa SINDJUFE-BA



 

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