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Notícia postada dia 02/10/2020

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SINDJUFE-BA realiza Ato Live no Dia Nacional de Luta em defesa do Serviço Público e contra a Reforma Administrativa de Bolsonaro

SINDJUFE-BA realiza Ato Live no Dia Nacional de Luta em defesa do Serviço Público e contra a Reforma Administrativa de Bolsonaro

O Dia Nacional de Luta em Defesa do Serviço Público e contra a Reforma Administrativa foi marcado por diversos atos e manifestações em várias capitais do país. O dia 30 de setembro amanheceu com a classe trabalhadora dizendo NÃO ao desmonte do serviço público e NÃO à Reforma Administrativa do governo Bolsonaro, Mourão e Guedes.

Nesta quarta-feira, às 10h, o SINDJUFE-BA realizou um Ato Live representativo e democrático, pelo seu canal do Youtube, que debateu sobre os impactos da Reforma Administrativa. As várias falas denunciaram os riscos que essa reforma representa para a educação, saúde, segurança e demais serviços públicos oferecidos para a população.

O diretor do SINDJUFE-BA, Jailson Lage, abriu a live dando as boas vindas e destacando que a Reforma Administrativa é mais um desmonte do Estado brasileiro, é a destruição dos serviços públicos oferecidos para a população.

“A reforma que a gente queria do Estado é que ele fosse mais eficiente, que os servidores fossem mais profissionalizados, que o Estado atendesse melhor o cidadão. Essa reforma que estão preparando, ela desmonta o serviço público e leva ele para uma lógica de mercado. Ou seja,  aquele que puder pagar o serviço público vai atender e ter acesso a ele”, afirmou Jailson Lage.

Após a fala do diretor do SINDJUFE-BA, foi aberta aos convidados. O primeiro a falar foi o Ismael Souza, diretor do Sintrajud/SP que parabenizou a iniciativa do SINDJUFE-BA e declarou que “precisamos contruir uma ampla unidade com agenda de luta para enfrentar a reforma administrativa e os pacotes de ataques contra os trabalhadores de todos os governos. Aqui em São Paulo estamos tendo uma amostra grátis que é a reforma administrativa de Doréa (PSDB), seu projeto neoliberal de desmonte do Estado através de seu PL 529 que na prática é o desmonte do serviço público”.

A reforma que é conhecida também como ‘PEC da Rachadinha’ foi levada para o Congresso Nacional, em meio à pandemia. Bolsonaro, Mourão e Guedes querem aprovar a reforma,  acabando com a prestação do serviço público gratuito e de qualidade para a população, com a estabilidade do servidor, os concursos públicos aliando com sua política genocida que mata dia após dia toda a classe trabalhadora.

“É importante dizer que esse é um governo de covardes porque é preciso ser muito covarde para aproveitar uma crise de saúde pública para destinar 1,3 trilhões para os banqueiros. É preciso ser muito covarde para aproveitar a pandemia para extinguir direitos trabalhistas através da aprovação da carteira verde e amarela. É preciso ser covarde no nível indescritível para aproveitar a pandemia para atacar o serviço público e o patrimônio do povo brasileiro. Essa covardia precisa ser combatida de verdade por nós, ela precisa ser denunciada e é preciso que a gente tenha consciência que a luta precisa ser de todos”, ressaltou o diretor do SINDJUFE-BA, Fred Barboza.

“Hoje é a largada inicial para uma batalha feroz que vamos travar contra esse governo. Espero que consigamos fazer uma unidade de luta para derrotar esse projeto que vai transformar o país em um caos, esse projeto que vai acabar com o serviço público e tornar o serviço público um subsidiário de todo um projeto privado”, destacou a coordenadora do SINDJUFE-BA, Fernanda Rosa.

A trabalhadora da Justiça Federal da Bahia, Denise Carneiro, pontuou em sua fala dois dos principais  aspectos que essa reforma vai atacar, caso ela seja aprovada: “o que nos vemos com essa reforma administrativa e as várias reformas que estão sendo implementadas com esses governos, principalmente por esses dois últimos governos é que são reformas ideológicas. Ideológica porque traz toda a selvageria de um Estado neoliberal contra o povo brasileiro. Essa reforma administrativa quer acabar com a prestação gratuita de serviços públicos abrindo para empresas explorarem esse nicho e cobrando pelos serviços. A população que precisar de serviço público terá que pagar por ele. Outro ponto dessa reforma que ataca brutalmente os trabalhadores, é que essa reforma quer acabar com as carreiras do serviço público”, pontuou a servidora da Justiça Federal da Bahia, Denise Carneiro.

Cristiano Cabral, trabalhador da Justiça Federal fez um chamado para que todos os trabalhadores e todas as trabalhadoras do setor público se unam e se posicionem contra a reforma administrativa do governo Bolsonaro: “o assunto que nos traz hoje aqui é a proposta de emenda constitucional e os conjuntos de outras propostas legislativas intitulada como reforma administrativa. Meu diálogo busca apontar aos próprios colegas do serviço público seja da Justiça Federal, do TRT, do TRE e do serviço público estadual e municipal a importância de se posicionar contra essa reforma que visa precarizar os serviços públicos e atacar direitos fundamentais e funcionais dos trabalhadores e trabalhadoras do setor público. Precisamos se envolver na mobilização e organização para barrar essa reforma”, afirmou o servidore da JFBA, Cristiano Cabral.

Em Salvador, foi convocado um ato presencial pelas centrais sindicais no Campo Grande, às 14h, contudo, nas últimas assembleias realizadas, a categoria decidiu por não chamar nenhum ato presencial.

 

Imprensa SINDJUFE-BA



 

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