A Coordenação do SINDJUFE-BA, em Assembleia Setorial realizada no TRT 5, na última quarta-feira, dia 17, discorreu sobre a grave crise econômica e sanitária que o país vivencia e criticou a resolução 322, do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que flexibiliza a quarentena, permitindo que os órgãos do Judiciário adotem medidas visando o retorno ao trabalho presencial.
Em nota pública, o Tribunal Regional do Trabalho da 5ª Região, representado pela presidente Dalila Ribeiro, comunicou que as atividades presenciais, naquele órgão, só retornarão quando o pico da pandemia do Coronavírus, no estado da Bahia, houver passado, de acordo com as informações das entidades sanitárias locais, além da opinião das entidades representativas e de classe, incluindo a OAB, o Ministério Público do Trabalho, a Amatra 5 e o SINDJUFE-BA.
Acrescentou ainda que o “restabelecimento dos serviços presenciais será feito de forma planejada, gradual e sistemática, para não colocar em risco a saúde de magistrados, servidores, terceirizados, advogados, partes e usuários em geral”.
O coordenador do SINDJUFE-BA, que dirigiu a setorial, Jailson Lage, explanou acerca de todas as medidas e requerimentos solicitados pela diretoria junto às administrações, com o objetivo de defender e preservar a vida e saúde dos trabalhadores e trabalhadoras do Judiário Federal da Bahia, além de fazer um chamado à categoria para a denúncia de assédio moral durante o período de pandemia e para uma melhor discussão acerca do teletrabalho.
“Desde o primeiro momento solicitamos, junto aos Tribunais, medidas efetivas para assegurar a vida dos trabalhadores, sejam eles, efetivos ou terceirizados. Precisamos nos manter unidos e mobilizados nesse momento para garantir o nosso direito mais elementar que é a vida. Não podemos aceitar que nossas vidas virem meros indicadores de produtividade”, declarou Jailson Lage.
A direção do SINDJUFE-BA chamou uma rodada de assembleias setoriais em todos os órgãos com a finalidade de discutir sobre a resolução do CNJ e ouvir sobre as repercussões nos Tribunais para encaminhar questões sobre o assunto.
Entretanto, na Setorial realizada no TRT5, em razão do baixo quórum, nenhum encaminhamento foi deliberado.
Imprensa SINDJUFE-BA