Mais uma vez, o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, voltou a defender o corte dos salários dos trabalhadores e das trabalhadoras do setor público. Desta vez, a falácia foi para justificar a necessidade de prorrogação de pagamento do auxílio emergencial aos milhões de brasileiros.
Muito antes da pandemia, Maia, Bolsonaro e Guedes já defendiam que os salários e outros direitos dos servidores e das servidoras fossem reduzidos. As declarações de Maia nesse sentido só demonstram que os projetos e propostas de desmonte do serviço público pelo governo Bolsonaro seguem firme e independem da turbulência política e crise econômica.
Maia jogou o custo da prorrogação do auxílio emergencial que Guedes admitiu reduzir de R$ 600 para R$ 300, sobre os servidores e ele defende ainda o confisco salarial. Mas por que será que ele não pensa em reduzir os salários e as verbas dos gabinetes dos deputados, senadores, ministros, vice-Presidente e Presidente da República?
E mais, por que Maia não defende a taxação das grandes fortunas e a suspensão imediata dos juros da dívida pública aos banqueiros? Por que não coloca fim nos cargos comissionados, indicados por políticos e sem concurso público?
Imprensa SINDJUFE-BA