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Notícia postada dia 30/04/2020

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Alcolumbre, Paulo Guedes e Bolsonaro querem congelar os salários dos servidores públicos

Alcolumbre, Paulo Guedes e Bolsonaro querem congelar os salários dos servidores públicos

O Presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM), disse que irá apresentar nessa quinta-feira, dia 30, um projeto que prevê o congelamento de salários de servidores públicos por 18 meses, com o objetivo de economizar R$ 130 bilhões. O Senado fez o comunicado após reunião  com o Ministro da Economia, Paulo Guedes. 

O trio – Alcolumbre, Paulo Guedes e Bolsonaro – utiliza a pandemia do coronavírus para roubar nossos salários. Paulo Guedes, que já nos chamou de “parasitas”, agora nos ataca ao dizer que o funcionalismo  público: “não pode ficar em casa, com geladeira cheia, enquanto brasileiros perdem emprego” e que “tem que dar cota de sacrifício e não pedir aumento por um ano e meio”.

Nós perguntamos ao Ministro: Quem está na linha de frente no combate ao coronavírus, se não os servidores públicos?

Os profissionais da saúde, que estão nos hospitais, muitos trabalhando sem a estrutura adequada, pois faltam  equipamentos de segurança, são servidores públicos. As pesquisas, que estão sendo realizadas nas universidades públicas em busca de testes e vacinas eficazes, são feitas por servidores públicas. A Justiça brasileira segue funcionando em meio à pandemia graças ao trabalho dos servidores públicos.

Essa é a nossa cota de sacrifício. Manter os serviços públicos funcionando, atendendo à população, mesmo com todos os ataques e precarizações impostas pelos governos. A saúde é o exemplo disso. Mesmo com o sucateamento do Sistema Único de Saúde (SUS), vida estão sendo salvas. As mortes, em sua maioria, são resultados da precarização da saúde pública. Esses números seriam  mais tristes se não existisse o SUS.  

 

Defender os serviços públicos e os servidores
Aumentar os investimentos nos serviços públicos e valorizar os seus servidores deveria ser a política adotada frente à pandemia da Covid-19. No entanto, o governo do presidente miliciano, com o apoio da Câmara Federal e do Senado, segue atacando os  serviços e os servidores públicos. 

Ao atacar os serviços públicos e os servidores, esses senhores mostram que quem está contra o Brasil e o povo brasileiro são eles. Perguntamos: por que Alcolumbre não apresenta no Senado um projeto de lei para cortar os salários e benefícios de todos os políticos, nas três esferas (federal, estadual e municipal)? 

Cadê a cota de sacrifício deles? Os verdadeiros parasitas do país querem seguir mamando nas tetas do Estado, manter todos os seus privilégios e seguir aprovando medidas para retirar direitos dos trabalhadores. 

Por que a Câmara e o Senado não aprovam uma lei que taxe as grandes fortunas e o lucro dos bancos, que seguem lucrando  milhões com a pandemia?
Não fazem isso porque governam justamente para os banqueiros, os latifundiários, os grandes empresários. Pois o Estado nada mais é que o balcão de negócios da burguesia. 

Cabe aos trabalhadores se organizarem para a luta em defesa dos serviços públicos e dos seus direitos. A pandemia da Covid-19 tem deixado explícita a importância e a necessidade de termos serviços públicos de qualidade.  Tem mostrado que a vida é mais importante que o lucro dos patrões. Tem mostrado que os governantes estão preocupados com os seus privilégios e com os lucros dos patrões.

Temos que chamar a sociedade a se unir conosco  na luta em defesa dos serviços públicos, pois essa é também a defesa daqueles que o fazem chegar à população: nós os servidores públicos.   

Hoje, lutar em defesa dos serviços públicos é lutar contra esse  governo genocida. Por isso, temos que derrubá-lo, pois é um governo declaradamente nosso inimigo e do conjunto dos trabalhadores e do povo pobre. 

Para garantir serviço público de qualidade à população,  temos que exigir a suspensão do pagamento da dívida pública e investimento nos serviços públicos de todo esse dinheiro que vai para um punhado de banqueiros. Bem como, derrubar a Emenda à  Constituição, que impõe um teto de gastos nos serviços públicos.

Não vamos pagar por uma crise que não é nossa. Nenhuma confiança na Câmara dos Deputados e nem no Senado, dois ninhos de corrutos. Fora Bolsonaro, Mourão e Paulo Guedes!

 

Imprensa SINDJUFE-BA



 

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