O governo Bolsonaro, mesmo após a sanção, enrola o pagamento do auxílio emergencial para os trabalhadores informais. O auxílio de R$ 600,00 para informais e funcionários intermitentes, que estejam sem renda, foi aprovado no dia 26 de março na Câmara de Deputados e sancionado pelo presidente Jair Bolsonaro no dia 1º de abril, mas o pagamento só iniciou dia 16 de abril.
O projeto de lei em questão prevê o pagamento do auxílio de R$ 600,00, durante três meses, com o objetivo de diminuir a perda de renda desses trabalhadores, que em razão da crise provocada pelo coronavírus, ficaram, de forma inesperada, sem emprego e renda.
O valor discutido inicialmente e proposto pelo Ministro da Economia, Paulo Guedes, foi de R$ 200,00. Entretanto, mesmo sendo insuficiente, o valor aprovado é equivalente a um pouco mais da metade de um salário mínimo (R$ 1.045,00).
Para a diretoria do SINDJUFE-BA, além do valor ser mínimo, pois não abrange totalmente a subsistência das famílias que estão sem renda, a demora no pagamento do auxílio fez com que centenas de pessoas se aglomerassem nas filas das agências da Caixa Econômica, em todo o país e tornasse o perigo de contágio da COVID-19 ainda mais eminente.
O SINDJUFE-BA tem defendido que a melhor solução a ser adotada pelo governo no combate à pandemia e na defesa da vida dos trabalhadores brasileiros é a suspensão imediata do pagamento dos juros e amortizações da dívida pública. Exigimos a revogação da Emenda Constitucional 95 e investimentos nos serviços públicos já.
Imprensa SINDJUFE-BA