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A cada 1 hora, 536 mulheres são agredidas. As mulheres pobres e as mulheres negras são as principais vítimas. A maioria desses crimes ocorre dentro de casa, por parceiros ou ex-namorados.

As mulheres são assediadas pela primeira vez, em média, a partir dos 10 anos de idade. O Brasil é o país que tem mais casos de violência sexual e 70% das vítimas são meninas menores de idade.

Nosso país é o que mais mata LGBTs no mundo, foram 124 assassinatos de transexuais, só em 2019.

O governo de Bolsonaro investiu R$ 00,0 centavos na rede de assistência às mulheres vítimas de violência e reduziu a verba da Secretaria de Mulheres de R$ 119 milhões para R$ 5,3 milhões.

A ministra Damares é conivente com essa política de negligência com a vida das mulheres. Medidas como “a campanha de abstinência sexual” aumenta o risco das meninas sofrerem abusos e, sem educação sexual e acesso aos métodos contraceptivos, as expõe ao risco do aborto clandestino.

Na Bahia, o governo de Rui Costa (PT) aplica um reduzido programa de políticas públicas de combate à violência às mulheres. Propaganda apenas no período de carnaval ou em datas comemorativas não basta. O feminicídeo cresceu 33% na Bahia em 2019, de acordo com dados da Secretaria de Segurança Pública.

As vítimas de violência doméstica têm pouca assistência. As mulheres que sofrem de agressões físicas ou psicológicas só encontram casa de acolhimento em Salvador, Feira de Santana e Itacaré. Dos 417 municípios baianos, apenas 14 contam com Delegacias Especializadas em Atendimento às Mulheres (DEAMs).

Ato em Salvador

Em Salvador, a manifestação será realizada domingo, dia 8, a partir das 9h, no Cristo da Barra.

- Chega de Bolsonaro, Mourão e Guedes! Não vamos aguentar por quatro anos os ataques desses parasitas!

- Basta de violência e feminicídios! Por investimento em políticas públicas para as mulheres!

- Basta de racismo, xenofobia e LGBTfobia!

- Em defesa das liberdades democráticas! Ditadura nunca mais!

- Unidade de mulheres e homens trabalhadores contra o machismo e o capitalismo!

Imprensa SINDJUFE-BA