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Notícia postada dia 27/09/2018

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ARTIGO: Manifesto das Trabalhadoras do Judiciário contra o Fascismo

ARTIGO: Manifesto das Trabalhadoras do Judiciário contra o Fascismo

As mulheres, que só conquistaram o direito a voto no Brasil em 1937 e ampliação dos direitos sociais em 1988, não permitirão que o retrocesso e o atraso vençam as eleições.
 
Para isso, nós nos unimos em todo o Brasil e várias partes do mundo, e chamamos os homens a se juntarem a nós nessa resistência contra a volta do autoritarismo, da truculência, do ataque aos direitos trabalhistas e sociais, desmonte do serviço público, e da grave ameaça à democracia.
 
 
Nosso movimento TRABALHADORAS DO JUDICIÁRIO CONTRA O FASCISMO vem se somar aos demais movimentos de mulheres contra Jair Bolsonaro. O movimento é suprapartidário, possui diversas cores e matizes ideológicas, diferentes correntes políticas   e não defendem partidos específicos. Nosso único elo é o compromisso com a democracia, com a liberdade, com a cidadania, com o respeito às diferenças, com a defesa do serviço público gratuito e de qualidade, com a defesa dos direitos dos trabalhadores brasileiros.
 
Sabemos da crise política e econômica profunda pela qual passamos, e nosso desafio é superar isso sem abrir mão de princípios inalienáveis, dos quais a democracia e a liberdade são os mais importantes.
 
Algumas de nós viveram períodos autoritários e são testemunhas de que eles representaram páginas infelizes da nossa história Tivemos também outros candidatos travestidos de "heróis", de "salvadores da pátria", e foram desastrosos. Não apenas aqui como em vários Países já surgiu esse tipo de "solução" para "resgatar a autoestima", "a segurança das pessoas", "a família" (sic), e também resultaram em retumbante fracasso, e causaram a morte de vários milhares de cidadãos em todo o mundo.
 
O ódio, a raiva, a truculência, a tortura, a intolerância, a liberação total do uso de armas, a vingança pessoal, o preconceito, são males que estão sendo extirpados da institucionalidade a cada século. Relembremos o formato das relações sociais e as sanções existentes na idade média. É inadmissível apoiar um canditado que personifique a volta dessas práticas em nome de qualquer "solução" que ele tente anunciar.
 
Nós precisamos superar os desafios postos, com mobilização e luta, como fizemos no passado e que resultaram nos direitos que temos hoje. Nossa obrigação é manter esses direitos, em memória dos nossos avós, mães e pais que foram responsáveis por isso, e ao contrário, temos que avançar mais, e deixar como legado para nossos filhos ainda mais democracia, mais cidadania, mais direitos trabalhistas e sociais, mais sustentabilidade, mais respeito ao outro.
 
As mulheres tomaram uma grande iniciativa, mas sozinhas não conseguiremos engendrar a reação necessária para fechar a "caixa de pandora" que se abriu na fala daquele canditado. Por isso chamamos a todas e também aos homens para se unirem a nós, não apenas na resistência ao atraso, como na construção de um país melhor para se viver.
 
 
ATO DIA 29 DE SETEMBRO, ÀS 15 HORAS NO CAMPO GRANDE, SALVADOR
 
TRABALHADORAS DO JUDICIÁRIO CONTRA O FASCISMO
 
Por Conceição Moraes, servidora da Justiça Federal.
 
PS: Os artigos não representam necessariamente a posição do SINDJUFE-BA, por isso são assinados pelos/as respectivos/as autores/as.
 

Nota do SINDJUFE-BA

Artigos assinados não refletem necessariamente a opinião da Diretoria da Entidade.



 

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