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Notícia postada dia 27/09/2018

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ARTIGO: As mulheres como protagonistas, novamente, da luta pela DEMOCRACIA E LIBERDADE

ARTIGO: As mulheres como protagonistas, novamente, da luta pela DEMOCRACIA E LIBERDADE

As mulheres, que só conquistaram o direito a voto no Brasil em 1937 e ampliação dos direitos sociais em 1988, não permitirão que o retrocesso e o atraso vençam as eleições. 

Para isso, nós nos unimos em todo o Brasil e várias partes do mundo, e chamamos os homens a se juntarem a nós nessa resistência contra a volta do autoritarismo, da truculência, do ataque aos direitos trabalhistas e sociais, desmonte do serviço público, e da grave ameaça à democracia. 

Nesse sentido realizaremos também em Salvador, no dia 29 de setembro às 14 horas no Campo Grande esse ATO PÚBLICO, que é SUPRAPARTIDÁRIO, EM DEFESA DA LIBERDADE, CIDADANIA, DIREITOS SOCIAIS E DO SERVIÇO PÚBLICO.


Sabemos da crise política e econômica profunda pela qual passamos, e nosso desafio é superar isso sem abrir mão de princípios inalienáveis, dos quais a democracia e a liberdade são os mais importantes. Nós trabalhamos com o estado democrático de direito, que com todos os seus problemas, ainda é uma plataforma a ser garantida, e temos na  lei o nosso objeto de trabalho. Mudá-la, só para melhor no aspecto da cidadania e aumento dos direitos sociais, nunca o contrário. Por isso nossa ação vem se somar aos demais movimentos de mulheres na luta contra o retrocesso, contra a quebra do marco civilizatório que alcançamos a duras penas, tortura e morte. Felizmente o autoritarismo,  ódio, a raiva, a truculência, a tortura, a intolerância, a liberação total do uso de armas, a vingança pessoal, o preconceito, são males que estão sendo extirpados da institucionalidade a cada século. Temos obrigação de barrar o retrocesso, seja em qualquer nome em que ele se apresente.

Algumas de nós viveram páginas infelizes da nossa história Tivemos também outros candidatos travestidos de “heróis”, de “salvadores da pátria”, e foram desastrosos. Não apenas aqui como em vários Países já surgiu esse tipo de “solução” para “resgatar a autoestima”, “a segurança das pessoas”, “a família” (sic), e também resultaram em retumbante fracasso, e causaram a morte de vários milhares de cidadãos em todo o mundo.

Nós precisamos superar os desafios postos, com mobilização e luta, como fizemos no passado e que resultaram nos direitos que temos hoje. Nossa obrigação é manter esses direitos, em memória dos nossos avós, mães e pais que foram responsáveis por isso, e ao contrário, temos que avançar mais, e deixar como legado para nossos filhos ainda mais democracia, mais cidadania, mais direitos trabalhistas e sociais, mais sustentabilidade, mais respeito ao outro.

 

O texto desse artigo foi inspirado no MANIFESTO DAS TRABALHADORAS DO JUDICIÁRIO CONTRA O FASCISMO.


[Denise Marcia de Andrade Carneiro, servidora da Justiça Federal, graduanda em História]

 

Nota do SINDJUFE-BA

Artigos assinados não refletem necessariamente a opinião da Diretoria da Entidade.



 

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