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Notícia postada dia 23/04/2018

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DIA DO ÍNDIO: De 6 milhões no século XV, para 870 mil nos dias atuais

DIA DO ÍNDIO: De 6 milhões no século XV, para 870 mil nos dias atuais

No dia 19 de Abril, várias foram as homenagens ao “Dia do Índio” em todo Brasil. O povo, que já teve de 4 a 6 milhões, hoje vive uma “extinção”, com apenas 870 mil, segundo o último Censo, realizado pelo IBGE, em 2010.

A FUNAI (Fundação Nacional do Índio) calculou que existem 435 terras indígenas regularizadas no Brasil. E mais 14 em processo de regularização. O número pode parecer grande, no entanto, todos sabemos que os índios foram os primeiros moradores do território brasileiro, o que significa que esse número é totalmente desproporcional. Embora esta estimativa e “garantias” estejam no papel, na vida, não temos certezas de absolutamente nada

Pois bem. A ação truculenta dos latifundiários perturbam, invadem e expulsam famílias de suas terras. E isso sem contar que, para que um índio/aldeia tenha direito a uma propriedade, teria que concordar com o sistema burocrático da ONG que  o “defende”. 

Violência

O Conselho Indigenista Missionário (CIMI) apresentou os dados do relatório a respeito da pesquisa sobre qualidade de vida e segurança para comunidade indígena. A conclusão foi que, em 2016 houve 118 assassinatos e 106 suicídios. Mas a pior notícia ainda está por vir. Nesse período, 735 crianças indígenas menores de 5 anos morreram por diferentes causas, a principal delas, a desnutrição.

A cada dia 19 de abril, os números divulgados não nos apresentam motivos para alegria, muito menos para caras maquiadas de uma realidade que o povo indígena não vive. O genocídio precisa acabar, e o brasileiro tem por obrigação respeitar um povo que faz parte da sua história, um povo que representa a luta, a igualdade, e a democracia.

 

Alisson Wanderfillk

Imprensa SINDJUFE-BA



 

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