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Notícia postada dia 14/08/2017

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DIREITO DE RESPOSTA: SINDJUFE-BA rebate argumento do juiz Marlos Melek

DIREITO DE RESPOSTA: SINDJUFE-BA rebate argumento do juiz Marlos Melek

Em reportagem publicada no site do UOL no último dia 04 de agosto, um dos oitos integrantes da comissão que redigiu a nova legislação trabalhista, aprovada pelo Congresso, Marlos Melek, afirmou que “um dos maiores problemas existentes no Brasil hoje é o servidor público e que parte deste funcionalismo goza de privilégios que os brasileiros não têm acesso”.

 

 


O juiz do trabalho foi enfático na entrevista e ainda ressaltou que o Brasil precisaria passar por uma racionalização do serviço público além de uma reforma constitucional que promovesse um choque de cultura e de gestão, assim como fez a Reforma Trabalhista.

 

 


O SINDJUFE-BA vai contra tudo que foi dito pelo juiz Marlos Melek e desmente o discurso que representa mais um ataque ao servidor público que é trabalhador e não goza de benefícios e nem usufrui de privilégios. Pelo contrário, o mesmo juiz que afirma que o servidor público goza de benefícios e privilégios é o mesmo juiz que ganha um auxílio-moradia de R$ 4.800,00 e um salário bruto de R$ 27,5 mil. Enquanto isso, a estabilidade foi retirada da CLT e instituído o FGTS para os trabalhadores da iniciativa privada. E como ficam os servidores públicos? Servidores públicos não têm FGTS.

 

 

A contribuição previdenciária do servidor público não é INSS. Os servidores não têm direito a FGTS ou multa rescisória. E sim, servidor pode ser demitido. Alguns até com bastante facilidade. Os servidores públicos pagam 14% da integralidade dos seus vencimentos de contribuição e continuam pagando, mesmo depois de aposentados. Estes fazem muita hora extra sem nada receber (ou seja, trabalham de graça para o Estado). Se o Governo está em crise, a culpa não é deles.

 

 


De acordo com estudos, apesar do Estado ser grande, o Brasil está abaixo da média do número de servidores públicos, além disso, raramente o servidor é deputado, político ou faz parte da cúpula à qual o juiz se refere. O juiz quer nivelar a sociedade por baixo. Não são os servidores que têm privilégios, são os trabalhadores que não têm nada. Os privilegiados do País são os políticos, banqueiros e empresários que lucram exorbitantemente e sugam tudo do Estado e, principalmente, dos trabalhadores. Não são os salários dos servidores públicos concursados e contribuintes que quebram a Previdência, nem é o servidor público que quebra as finanças do serviço público.
A quebra da previdência e das finanças públicas é resultado de muita corrupção e de má administração/gestão dos recursos públicos, além de muitos "cargos de confiança" sem concurso, sem conhecimento da área e sem mérito, que servem apenas a interesses eleitoreiros e jamais ao interesse público!

 

 

Servidor público é trabalhador e não merece ser atingido com tamanha falta de consciência. A quem interessa o sucateamento do serviço público? Certamente não é ao povo brasileiro. Sucatearam a saúde para vender planos de saúde. Querem sucatear a previdência para vender planos de previdência privada. Essa campanha contra o servidor público visa apenas destruir a prestação dos serviços públicos.

 

 


Por Imprensa SINDJUFE-BA

 



 

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