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Notícia postada dia 14/05/2017

Notícia postada dia 14/05/2017

Temer segue em busca de votos para aprovar o fim da Previdência Social - reaja!

Temer segue em busca de votos para aprovar o fim da Previdência Social - reaja!

“Precisamos de 320 votos para votar a reforma da Previdência, e terei’, diz Temer em entrevista ao Jornal O GLOBO ocorrida no dia 12/05.

 

Até o momento 261 Deputados se declararam Contra a Reforma e 118 se declararam a favor. Após a aprovação do texto base, o número de deputados indecisos aumentou. Hoje são 135. Veja no site www.placardaprevidencia.com.br.

 

Em janeiro, o governo possuía votos suficientes (308) votos, mas a pressão popular reverteu esse placar. Porém, o governo tem o poder da caneta (que influencia o poder na Câmara), conta com a mídia e com o STF. Por isso, apesar de difícil, Temer pode comprar votos para bancar o fim da aposentadoria. Veja aqui os principais pontos da entrevista, e participe dessa luta, mandando e-mails para os deputados, principalmente os que estão indecisos  e também aos que são a favor, além de agradecer aos que são contra a reforma. Acessem também as páginas deles. E ainda mais importante, PARTICIPE DO ATO NACIONAL DO DIA 24/05.

 

Mande e-mail aos parlamentares baianos direto pelo link: http://placardaprevidencia.com.br/estado/?uf=BA

 

 

#OCUPARBRASÍLIA

A força das ruas tem se mostrado mais eficaz até o momento na definição desse placar. Os sindicatos, Centrais, Frentes, Movimentos Sociais estão decididos a OCUPAR BRASÍLIA para ampliar ainda mais a lista de deputados que são contra essa reforma.

O SINDJUFE-BA abriu inscrição para a CARAVANA, que deve contar não apenas com servidores da nossa categoria, como todos os trabalhadores que desejarem lutar ao nosso lado contra o FIM DA NOSSA APOSENTADORIA.

SE INSCREVA, AQUI!  http://www.sindjufeba.org.br/Avisos.aspx?id=1844

 

 

Veja aqui partes da entrevista com Temer:

 

BRASÍLIA — Ao completar nesta sexta-feira um ano no poder, após a saída temporária de Dilma Rousseff do Planalto quando o Senado abriu o processo de impeachment, Michel Temer faz um balanço positivo de sua gestão, destacando as reformas que vêm sendo implementadas e a melhora na perspectiva econômica.

Em entrevista exclusiva ao GLOBO, o presidente diz não se incomodar com seus 9% de aprovação popular, embora faça questão de ressaltar que ela aumentará, e afirma que a oposição a suas iniciativas no Congresso tem como fundo questões de natureza política, e não de conteúdo. Temer admite que o governo ainda não tem garantidos os 308 votos necessários para aprovar a reforma da Previdência no plenário da Câmara, mas se mostra confiante de que nas próximas semanas chegará ao patamar de 320 votos necessários para ter margem de segurança na votação.

O presidente admite sem tergiversar que, na estratégia de conquista de votos para a Previdência, o governo tem retaliado parlamentares infiéis que votaram contra a reforma trabalhista. E ironiza as exonerações de apadrinhados: “O deputado que não pode votar com o governo se sente desconfortável quando tem indicado”, sentencia.

 

Temer diz não se sentir fragilizado por ser citado na Lava-Jato, mas reconhece que o envolvimento de seus mais próximos auxiliares não foi algo confortável: “Mas não atrapalhou o governo, o governo continua”.

 

- Como o senhor vê este um ano de governo?

“É interessante como parece que o ponto único e central do governo é a reforma da Previdência. Entretanto, nós fizemos muitas coisas”, “estabeleci um diálogo muito profícuo, muito eficaz com o Poder Legislativo”.

 

- Quais [coisas] o senhor citaria?

“Começa pelo momento em que verificamos que o déficit não era de R$ 96 bilhões, mas era de R$ 170 bilhões. Mandamos o aditivo para o Congresso e aquele foi o primeiro momento que detectei um apoio muito forte do Congresso. Porque essa matéria foi aprovada às 4h30 da manhã, na Câmara e no Senado. Quando vi isto, eu falei: “Vou ter o apoio do Congresso pra valer”. Depois, fomos para o teto dos gastos, que era uma proposta complicada e difícil, reveladora de que não quero chegar aqui apenas para desfrutar da Presidência, mas quero deixar uma espécie de legado.”

 

- O senhor citou acertos. Onde o senhor errou?

“Olha, eu acho que devo ter errado, mas confesso, vai parecer pretensioso… Acho interessante, eu não consigo detectar onde errei”.”fui tomando providências reformadoras”

 

- Quais?

“Nossa proposta  [de Reforma Trabalhista] foi fruto de acordo entre trabalhadores e empregadores”. É a terceira reforma que estou a registrar. Sobre a reforma da Previdência, nem chamo mais de reforma. Na verdade, é uma atualização da Previdência. De tempos em tempos, é preciso atualizar a Previdência. A primeira vez foi feita entre 1995 e 1996. Depois, em 2003, houve uma nova atualização. Em 2012, novamente, com medidas que a presidente Dilma tomou. E agora também vai acontecer. Talvez daqui a 10 anos precise de uma nova atualização. É uma transição muito suave.”

 

- O senhor admite que hoje não tem os votos necessários para aprová-la?

 

Nós não fizemos ainda este levantamento. É claro que temos uma base aliada muito ampla, os partidos vão detectar nome por nome. Este vota, este não vota e, evidentemente, é uma decisão do Congresso, mas eu só pedirei para levar no dia que tiver os votos cravados. Tem que ser uns 320. Agora, se eu me pautar pelo que me disse o Pezão [governador do RJ] eu já tenho 314.

 

- Até o final do mês vai dar para pautar no plenário?

 

“Acho que no primeiro turno, talvez dê. Pelo menos contamos com isto.”

 

- Havia uma expectativa de que a economia reagiria mais rápido, mas está demorando.

 

Não era uma expectativa verdadeira. Quando mandamos a PEC do teto, fixamos para 20 anos, revisado apenas 10 anos depois. Porque sabemos que o déficit vai persistir por muito tempo. Quem sabe, daqui a 10 anos, empate a arrecadação com os gastos públicos e daí se faz uma revisão da PEC do teto dos gastos públicos. Se mandássemos uma PEC apenas de um ano, não adiantaria nada. Porque o déficit continuaria. O prazo é para estabelecer a harmonização das contas públicas. Dar tempo para economia ir tomando conta disto. E nós apanhamos o país numa recessão extraordinária. Quem imaginou que o milagre da mudança de governo significaria o milagre da economia está enganado.

 

- O senhor elencou uma série de conquistas do seu governo. Qual foi o pior momento desse primeiro ano?

 

“Os piores momentos são momentos em que você vê um protesto muito acentuado e, convenhamos, sem razão”

 

- Algum dia específico incomodou mais?

 

Perto de casa incomodava por causa dos vizinhos. Eu acho que é uma coisa desagradável, esse último momento em que houver e que chamaram de greve, porque não foi uma greve, foi uma atitude que paralisou boa parte do país. Mas o que era desagradável era a história de que se anunciava que queriam invadir a minha casa. Uma coisa desagradável, esse foi o momento desagradável, porque é uma coisa quase violando da sua intimidade (...)eu preciso passar esse um ano e pouco deixando uma marca registrada, tanto na área social quanto na área fiscal’. -

 

- Mas a falta de apoio popular incomoda o senhor?

 

“Não, não incomoda. Claro, se você disser: 'gostaria de ter 80% de aprovação?' Eu gostaria, mas a vida é difícil, não é?”

- Mas no fim de 2015 o senhor disse que a presidente Dilma não aguentaria 3 anos e meio no governo com popularidade de 7%. Há condição de o senhor se manter um ano e meio?

“É que o governo está realizando coisas que estão sendo reconhecidas. Você pode não ter a grande popularidade, mas você tem um reconhecimento. Você não resiste quando não tem reconhecimento, mas quem tem, como eu tenho, um apoio fundamental do Congresso para matérias dificílimas, significa que nós vamos poder levar o governo adiante. É uma questão de tempo. Sem dúvida alguma vai reverter.”

 

Fonte: Jornal o Globo.

 

 



 

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