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Notícia postada dia 09/05/2017

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Brasília terá marcha nacional contra as reformas de Temer dia 24 de maio

Brasília terá marcha nacional contra as reformas de Temer dia 24 de maio

 Centrais sindicais querem ocupar Brasília contra as reformas de Temer; Fórum dos Servidores defende ainda preparar nova greve geral

 

Fazer uma das maiores manifestações da história de Brasília. É o que afirmam pretender nove centrais sindicais ao convocar protesto na capital federal, no dia 24 de maio, contra o que denunciam como “falsas” reformas da Previdência e das relações trabalhistas.

 

A data foi definida em nova reunião das centrais sindicais, a segunda desde a greve geral do dia 28 de abril, realizada em São Paulo, na segunda-feira (8). Para as duas semanas que antecedem à marcha, a intenção é manter representações sindicais e de movimentos sociais permanentemente em Brasília, para pressionar os parlamentares a não votar nas propostas do governo.

 

‘Preparar nova greve geral’

 

O Fórum Nacional das Entidades de Servidores Públicos Federais divulgou nota na qual defende, além da realização da marcha, a urgente convocação de uma nova greve geral, desta vez de 48 horas, para deter os projetos que eliminam direitos previdenciários e trabalhistas que o presidente Michel Temer tenta aprovar de forma acelerada no Congresso Nacional.

 

O debate sobre uma nova greve geral está na pauta das reuniões das centrais. Mas, embora seja consensual a avaliação de que a paralisação de 24 horas do dia 28 do abril foi bem-sucedida, não há ainda acordo sobre a convocação imediata de novo protesto com essas características.

 

Assim como o Fórum dos Servidores, a CSP-Conlutas (Central Sindical e Popular) também tem propõe a realização de nova greve. Já a CUT (Central Única dos Trabalhadores) e a Força Sindical dizem não descartar essa possibilidade, mas argumentam que isso deve ser definido após as mobilizações dos próximos dias e de um recuo ou não do Congresso Nacional com relação aos projetos.

 

Comissão especial

 

O texto-base da proposta de emenda à Constituição que modifica a Previdência (PEC 287) foi aprovado na comissão especial no dia 3 de maio – por 23 votos a 14. A sessão foi encerrada após protestos de agentes penitenciários e a votação dos destaques não foi concluída, o que o governo tentará fazer terça-feira (9). Os dirigentes sindicais tentarão incidir diretamente sobre os deputados já nesta semana, com envio de delegações a Brasília para atividades diárias.

 

Assinam a convocatória para a continuidade das mobilizações contra as reformas as seguintes centrais: CGTB (Central Geral dos Trabalhadores do Brasil), CSB (Central dos Sindicatos Brasileiros), CSP-Conlutas (Central Sindical e Popular), CTB (Central dos Trabalhadores e das Trabalhadoras do Brasil), CUT (Central Única dos Trabalhares), Força Sindical, Intersindical (Central da Classe Trabalhadora), NCST (Nova Central Sindical de Trabalhadores) e UGT (União Geral dos Trabalhadores).

 

O calendário de atividades definido pelas centrais é o seguinte:

 

8 a 12 de maio:

-Comitiva permanente de dirigentes sindicais no Congresso Nacional para pressionar os parlamentares; atividades nas bases eleitorais de deputados e senadores.

-Panfletagens, assembleias e outras atividades nos estados.

-Atividades nos aeroportos.

 

 15 a 19 de maio:

-Vigília no dia 17, no Anexo 2 da Câmara dos Deputados, às 10h.

-Presença de categorias de trabalhadores do campo e da cidade, movimentos sociais e estudantil realizando atividades permanentes na capital federal.

 

 24 de maio:

-O #OcupeBrasília terá caravanas de todo país na capital federal para realizar uma grande manifestação contra a retirada de direitos trabalhistas e previdenciários.

 

 

LutaFenajufe Notícias

Por Hélcio Duarte Filho

Terça-feira, 9 de maio de 2017



 

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