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Notícia postada dia 19/04/2017

Notícia postada dia 19/04/2017

Em substitutivo da reforma da Previdência, muitos servidores saem ainda mais prejudicados

Em substitutivo da reforma da Previdência, muitos servidores saem ainda mais prejudicados

 

 

 

 

Os servidores sofreram mais um duro golpe na política de ataques que o governo de Michel Temer (PMDB) e seus asseclas vêm proferindo contra os trabalhadores em geral e contra o serviço público em particular. O texto substitutivo da reforma da Previdência apresentado hoje pelo relator Arthur Maia (PPS-BA) contém uma explícita ameaça à integralidade e à paridade dos servidores que ingressaram no serviço público até 2003. Os servidores que ingressaram no serviço público a partir de 2004 já haviam perdido esses direitos com a reforma da Previdência promovida pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

 

 

No texto do substitutivo, Maia diz que os servidores terão duas alternativas: a primeira é se aposentar apenas pagando o “pedágio”. Dessa forma, os servidores abririam mão da integralidade e da paridade, e o valor do benefício corresponderia a 100% da média das contribuições. A segunda opção é manter o direito à integralidade e à paridade. Para isso os servidores terão de trabalhar até os 62 (para as mulheres) ou 65 anos (para os homens), independentemente da data de ingresso no serviço público.

 

 

O texto do substitutivo ainda fixou a idade mínima de aposentadoria em 62 anos para as mulheres e em 65 anos para os homens, mantendo 25 anos como o tempo mínimo de contribuição para acesso à aposentadoria. O valor do benefício será 70% da média das contribuições mais 1,5% para cada ano que superar 25 anos de tempo de contribuição, mais 2% para o que superar 30 anos, e 2,5% para o que superar 35, até o limite de 100%. Dessa forma, em vez de ter de contribuir 49 anos para obter 100% da média das contribuições, com previsto no texto inicial, os servidores terão de contribuir 40 anos. 

 


O substitutivo também elimina as idades mínimas para que um trabalhador possa entrar nas regras de transição da reforma. E o “pedágio”, ou o tempo extra que o trabalhador terá que cumprir para se aposentar, cai de 50% para 30% do tempo que falta para completar o tempo de contribuição necessário para a aposentadoria (35 anos de contribuição para homens e 30 anos para mulheres).

 

 

 

O governo Temer tem como projeto destruir os serviços públicos e aniquilar os direitos dos trabalhadores. Por isso, temos que lutar ou lutar, não há alternativa. No dia 28, o Sintrajufe/RS convoca a categoria a parar, unindo-se aos demais trabalhadores na greve geral, a fim de barrar os ataques de Temer, como o desmonte da Previdência e a contrarreforma trabalhista.

 

 

 

 

Fonte: SINTRAJUFE-RS



 

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