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Notícia postada dia 13/03/2017

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O ANDES-SN inaugura sede em Salvador com debate sobre a Reforma da Previdência

O ANDES-SN inaugura sede em Salvador com debate sobre a Reforma da Previdência

O Andes-SN (Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior) realizou no último sábado (11), a inauguração da sede em Salvador. O evento contou com a participação de diversas entidades e movimentos sociais e foi dividido em duas mesas com expositores que falaram, na primeira mesa, a respeito da forma como essa reforma atingirá o trabalhador, sobretudo as mulheres e, na segunda mesa, sobre como construir a reação sindical e popular a essas medidas. Participaram das mesas: Eblin Farage (ANDES-SN), Vinicius Santos (ADUSB), Adriana Dalagassa (ANDES-SN), Denise Carneiro (SINDJUFE-BA e Núcleo da Auditoria Cidadã), Josias Porto (CSP-Conlutas) e Rita Ferreira (MSTB).


O SINDJUFE-BA participou da segunda mesa insistindo na necessidade de criação da Frente Estadual Mista Contra as Reformas, chamando para as ações práticas - de forma unificada - e reafirmou que interessa ao País a rejeição total dessas reformas. Foi feito chamado à participação no debate do próximo sábado (18) sobre a auditoria cidadã que ocorrrerá no SINDJUFE-BA das 8 às 13h, e para o ato no Campo Grande no dia 15, às 15 horas.


Dados


Os expositores da primeira mesa mostraram que as mulheres representam 51% da população, porém elas estão no mercado formal em pocentagem inferior, de apenas 43,8%. E são maioria no índice de desemprego, com índice de 54,1%. A Professora Eblin mostrou que, nas esferas de poder e camada de maiores salários, as mulheres representam parcelas decrescentes quando se sobe o nível salarial e de poder: Com 51% da população, a mulher ocupa apenas 9,9% da Câmara Federal, 3,8% de governadores e 11,6% de prefeitos. Nos cargos de chefias em empregos públicos, ela representa 40% no DAS 1 (o de menor remuneração), e a participação se reduz a cada nível, e no último o DAS 6, alcança apenas 21,1% dos cargos. No STF de 11 ministros, elas são apenas duas, e no CNJ de 33, são apenas seis.


A mentira do déficit


As professoras e o professor mostraram outros dados que comprovam a profunda maldade dessa reforma com as mulheres e também com todos os demais trabalhadores: No Brasil, 64% da população se aposentam por idade e apenas 30% se aposentam por tempo de contribuição. A conclusão é de que, com a obrigatoriedade de comprovação de 49 anos de contribuição, uma porcentagem ínfima da população brasileira irá se aposentar
.


Sobre o discurso do déficit da previdência, foi apontado que o governo isenta empresas do pagamento da contribuição empresarial, o que representa uma perda de R$54 bilhões para o sistema previdenciário. E que, mesmo assim, o sistema ainda é superavitário.
 



 

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