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Notícia postada dia 23/02/2017

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Servidores federais protocolam pauta e reafirmam unidade contra 'reformas'

Servidores federais protocolam pauta e reafirmam unidade contra 'reformas'

Entidades sindicais nacionais representativas dos servidores públicos federais protocolaram, na manhã da quarta-feira (22), no Ministério do Planejamento, em Brasília, a pauta de reivindicações geral e conjunta da campanha salarial unificada de 2017. Os trabalhadores solicitaram uma audiência com o ministro da pasta que é responsável pela administração federal, Dyogo Oliveira – o que ainda não obteve resposta. O foco da campanha é a luta contra as 'reformas' da Previdência e das relações trabalhistas e os servidores já convocam as manifestações gerais neste sentido previstas para os dias 8 e 15 de março.

A entrega da pauta, protocolada em outros órgãos e poderes, é também marco simbólico da tentativa de construir uma campanha salarial conjunta. Costura-se um movimento que agregue as categorias representadas pelas organizações que integram o Fórum Nacional das Entidades Sindicais dos Servidores Públicos Federais (Fonasefe), entre elas a Fenajufe, a Federação Nacional dos Trabalhadores do Judiciário Federal e do Ministério Público da União. Os pontos inseridos na pauta foram definidos na reunião ampliada do Fórum dos Federais, realizada esse mês, na capital federal.


O documento faz referência ao descumprimento em vários segmentos de cláusulas de acordos de greve firmados na campanha de 2015. Assinado por 23 entidades nacionais e dirigido ao ministro do Planejamento, o texto reivindica a instalação de um processo negocial, conforme determina a legislação. Os servidores alertam para a possibilidade de mobilizações reivindicatórias das categorias caso o governo não cumpra a sua parte.


Há ainda menção à necessidade de que as previsões orçamentárias para 2018 sejam tratadas na mesa de negociação. Parte considerável dos acordos firmados em 2015 tem a sua implementação prevista para ser concluída em 2017. Mas há os que se estendem até meados de 2019, caso dos servidores do Judiciário e MPU.


A determinação de unir forças com os demais servidores para tentar deter as 'reformas' de Temer foi reafirmada, por unanimidade, pelos servidores que participaram da reunião ampliada da Fenajufe no dia 19 de fevereiro, em Brasília. Defendeu-se, aliás, mais do que isso: a luta unitária de amplos setores, das esferas públicas e privadas. "Estamos diante de um pacote brutal e sem precedentes, a PEC 55 [que congela o orçamento] e a reforma da Previdência são para favorecer o capital, em detrimento dos trabalhadores. A perda projetada para a nossa categoria até 2019, quando termina a integralização [do reajuste], é 114%. Estamos diante de um daqueles momentos delicados que requer elevar os olhos mirar o horizonte e reafirmar uma unidade que [é fundamental] para o conjunto da classe trabalhadora", afirmou o servidor Adilson Rodrigues, da Justiça Federal de Santos (SP) e diretor-suplente da federação.


Para a professora Eblin Farage, presidente do Sindicato Nacional dos Docentes (Andes-SN), que esteve no Planejamento para protocolar o documento, unir os servidores públicos federais é urgente e inadiável nesse momento. "A nossa campanha esse ano tem, acima de tudo, o foco contra a reforma da Previdência, contra a reforma Trabalhista e contra esse conjunto de retrocessos. É muito positivo que a gente possa nesse momento criar uma unidade entre os servidores públicos federais para barrar o retrocesso", disse à reportagem.

 

Hélcio Duarte Filho
Fonte: Luta Fenajufe 



 

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