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Notícia postada dia 20/01/2017

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O SINDJUFE-BA repudia a onda crescente de criminalização dos movimentos sociais e greves no Brasil

O SINDJUFE-BA repudia a onda crescente de criminalização dos movimentos sociais e greves no Brasil

O Brasil em 2013, para citar um marco recente, viveu um momento de despertar da mobilização política dos trabalhadores e estudantes brasileiros. Desde então o país tem visto ações cada vez mais fortes e mais frequentes de coerção a protestos, em época do chamado estado democrático de direito. Nas jornadas de junho o simples fado de portar vinagre era motivo para ser preso e indiciado por “formação de quadrilha”.


O movimento por reforma agrária tem sido desde sempre a forma de mobilização mais atingida pela repressão dos agentes do Estado, que frequentemente exacerbam os limites legais em defesa da propriedade privada, realizando verdadeiras operações de guerra para expulsar dezenas, centenas, milhares de famílias das ocupações de imóveis rurais ou urbanos  em geral obsoletos e improdutivos, e ainda prendem suas lideranças. Em 2012 a desocupação de Pinheirinhos foi  exemplo claro dos limites da democracia nacional. Coincidentemente esse judiciário que determinou a expulsão de centenas de famílias das suas casas deixando idosos e crianças desabrigados, pouco antes se autorizou, a si mesmo, receber mais R$ $ 4 mil reais a título de auxílio moradia, pagos sob liminar, com direito a fortunas em forma de retroativos. O estado brasileiro tem dono. E não é a população desse país.


Na desocupação ocorrida em 17/01 em São Paulo foi montada outra ação de guerra, com bombas de gás lacrimogêneo e balas de borracha sendo utilizadas contra mulheres, idosos e crianças e mais uma vez seus líderes eram presos e enquadrados em crimes inexistentes, cuja prova do cometimento nunca foi objeto de preocupação das autoridades. Já contra o ex-ministro Geddel, acumulam-se evidências, e ele continua solto. 


Sindicalistas

Diretores do Sindicato dos Rodoviários de Manaus também foram alvo dessa repressão seletiva, desproporcional e discriminatória, todas agindo em sintonia para defender e blindar os algozes do povo brasileiro. A acusação aos sindicalistas foi de “descumprimento de ordem judicial” para encerrar uma greve. Mas o Presidente do Senado descumpriu ordem do STF e nada foi feito, ao contrário, ele foi reconduzido ao posto onde, em um País sério, ele não estaria.


Manifestantes também estão sob a mira das autoridades: Recentemente 16 pessoas foram presas e indiciadas antes de um ato público na Avenida Paulista. Excepcionalmente (exceções existem) o próprio juiz confirmou a ilegalidade da prisão, mas mesmo assim, o Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic) indiciou os manifestantes por “associação criminosa e corrupção de menores”.


O SINDJUFE-BA se une aos trabalhadores, em solidariedade de classe, e repudia veementemente a tentativa de coibir o direito à livre manifestação popular, direito de greve e de protesto da população brasileira.


 

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