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Notícia postada dia 28/12/2016

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O SINDJUFE-BA lamenta a morte do ambulante Luiz Carlos Ruas

O SINDJUFE-BA lamenta a morte do ambulante Luiz Carlos Ruas

Novamente, o ódio e a intolerância fizeram mais uma vítima. No dia 25 de dezembro, um vendedor ambulante de 54 anos foi espancado até a morte na estação de metrô Pedro II (SP) por uma dupla de assassinos ao intervir contra as agressões que os mesmos faziam contra uma travesti e um gay em situação de rua. Na noite de natal, Luiz Carlos, de apelido índio, deixou de ser invisível quando a imprensa passou a noticiar a sua morte.

 

Luiz é testemunha de que a LGBTfobia não mata apenas a população LGBT, todos nós podemos estar sujeitos a essa brutalidade, basta ter um comportamento “suspeito” ou sair do seu lugar social e se solidarizar com o outro, como fez a vítima. Quantxs mais terão que morrer apenas por amar uma pessoa do mesmo sexo? Quantxs mais terão que morrer apenas por ser quem são?

 

Não é cabível que a pauta LGBT seja deixada de lado pelo Governo. Não é normal que a cada 28 horas um homossexual morra de forma violenta no Brasil. Não é normal o Brasil ser considerado o país que mais mata travestis e transexuais no mundo. Nos últimos quatro anos pelo menos 1620 pessoas perderam sua vida para a LGBTfobia, sendo que destes, 326 somente em 2016. Diante disso, é preciso debater esse tema nas escolas, de modo a formar um cidadão mais consciente e desenvolver no mesmo o respeito às diferenças. E, ademais, é fundamental que a PL22 – lei que criminaliza a LGBTfobia – saia dos arquivos e seja realmente implementada.

 

Luiz não morreu em vão. Muito pelo contrário, ele nos deixou como legado a importância de se colocar no lugar do outro e – mais do que isso – nos demonstrou a verdadeira maneira de se conviver em sociedade: de forma coletiva e empática.

 

Luiz, presente!

 

Vitor Figueiredo

SINDJUFE - BA



 

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