Assembleia Geral no TRE esta terça-feira (13) aprovou que a categoria da Bahia reforce o ato que já estava previsto para o dia (15) pela jornada de 6 horas, no TRE, para ampliar as lutas.
Agora, servidores do PJU da Bahia somam na Jornada Nacional de Lutas com Mobilização Nacional em Defesa dos Direitos dos Trabalhadores e Contra o Desmonte do Serviço Público com ato no TRE, esta quinta-feira (15) às 13h.
Atendendo a deliberação da última AG, servidores debateram no início da Assembleia sobre o momento político do país. Diversas análises divergentes se a saída da ex-presidente Dilma Rousseff foi “golpe” ou não.
O servidor Cristiano Cabral, membro do Coletivo dos Trabalhadores (as) do Judiciário Federal/BA contra o Golpe defendeu a moção de repúdio e a necessidade da discussão: “É um debate da classe trabalhadora, fazer esse debate do conjunto é essencial. Não é um debate partidário, mas um debate de classe”, reforçou o servidor.
Já o servidor Jailson Lage protestou contra a moção: “Golpe acontece desde 2004 quando o PT aprovou a reforma da previdência, quando Dilma vetou a auditoria da dívida e enviou o PLP 257, dentre outros ataques à classe trabalhadora”, afirmou Lage.
A moção de repúdio proposta pelo Coletivo de Trabalhadores (as) do Judiciário Federal/BA contra o Golpe foi rejeitada. No entanto, mesmo com análises divergentes, a leitura dos servidores é unânime: é preciso agora unificar as lutas contra o desmonte dos direitos trabalhistas, ajuste fiscal, terceirizações, desemprego, reforma da previdência e arrocho salarial.
PLS 204- projeto que legaliza esquema financeiro ilegal
Assembleia começou com informes, a diretora sindical Denise Carneiro, alertou sobre o risco que o PLS 204 traz para a economia do país, pois visa legalizar esquema financeiro ilegal que gera dívida pública, pauta que já vem sendo denunciada pela Auditoria da Dívida Pública.
DELIBERAÇÕES:
1) Assembleia Geral dia 22 de setembro, no TRT (Comércio) para discutir indicativo de participação na greve geral;
2) Somar na Jornada Nacional de Lutas pela manutenção de direitos, no Ato pela Jornada de 6 horas quinta-feira (15) às 13h, no TRE;
3) Moção “Fora temer! Nenhum direito a menos! Contra o Ajuste Fiscal, Contra a Reforma da Previdência, a Reforma Trabalhista que retira direitos, contra a PEC 241, Contra o PLP 257.