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Notícia postada dia 09/09/2016

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Grito dos Excluídos em Salvador tem maior número de participantes dos últimos 10 anos

Grito dos Excluídos em Salvador tem maior número de participantes dos últimos 10 anos

Os pedidos de saída do presidente em exercício, Michel Temer (PMDB), marcaram a 22ª edição do Grito dos Excluídos, durante o desfile do Sete de Setembro, na última quarta-feira, dia 7 em Salvador. Com concentração na Praça do Campo Grande, a caminhada seguiu percorrendo a Avenida Sete até a Praça Castro Alves. Junto aos cartazes com a frase “FORA TEMER”, havia outras cobrando respeito aos “direitos dos trabalhadores brasileiros” e eleições gerais.

 

Participaram do protesto representante de movimentos sociais, religiosos, sindicatos, centrais sindicais, estudantes etc.

 

Um dos coordenadores do movimento, padre José Carlos Silva, coordenador das Pastorais Sociais da Arquidiocese de Salvador, disse que a pauta do evento anual permanece pelos pobres e menos favorecidos, mas este ano é também pela democracia.

 

“A gente tem que lutar pelos mais pobres e se, neste momento, os pobres ficam cada vez mais excluídos, a Igreja tem que estar do lado deles, e apoiando. É por isso que hoje, no Grito dos Excluídos, a gente diz também "Fora, Temer”, afirmou o líder religioso.

 

Por volta das 11h, os manifestantes saíram do Campo Grande e seguiram, em passeata, até a Praça Castro Alves, pela Avenida Sete de Setembro. Minutos antes, pela mesma via, passou o desfile cívico, em comemoração à Independência do Brasil.

 

A estudante Marcela Carvalho, da Universidade Federal da Bahia (UFBA), representante do Coletivo Juventude e Revolução, afirmou que o presidente  Michel Temer representa a queda da democracia, "já que entrou na presidência por meio de um golpe".

 

“Estamos aqui em defesa da democracia e contra o golpe de Estado no país. A UFBA vem sofrendo corte nas verbas, e isso é uma afronta, porque é um caminho para a privatização da universidade pública. Estamos aqui em defesa disso, defendemos o governo de Dilma, que foi eleita democraticamente com 54 milhões de votos”, disse a estudante de Artes Cênicas.

 

Também representando coletivos populares, grupos de jovens negros gritavam pela democracia a cantavam palavras de ordem contra o atual presidente. Frases como "Nenhum passo atrás. É Fora Temer e eleições gerais”, foram cantadas pelos manifestantes que estavam, em maioria, vestidos de vermelho e branco, carregando faixas, cartazes e bandeiras contra Michel Temer.

 

 Entre os sindicatos e centrais sindicais, havia representações das áreas de saúde, educação, correios, justiça, bancários, etc.

Segundo os organizadores, mais de 15 mil pessoas participaram do ato de hoje.

 

A Polícia Militar não divulgou a estimativa de participantes até o fechamento desta matéria. O ato terminou no início da tarde, na Praça Castro Alves.


 

fonte: jornais on line



 

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