A reunião da Coordenação Nacional da CSP-Conlutas, que aconteceu de 19 a 21 de agosto último, em São Paulo, dedicou a maior parte do sábado (20) ao debate sobre conjuntura nacional. Baseado na discussão internacional, realizada no dia anterior, a Central pretende preparar-se para atuar no próximo período com a compreensão da conjuntura internacional e suas implicações na realidade brasileira.
Realidade que está apresentada após a saída do governo de Dilma Rousseff para o processo de votação do impeachment: o grau de diferença entre o governo Dilma e o de Temer, o aprofundamento dos ataques aos trabalhadores a partir da posse do atual presidente, a relação de unidade no movimento para enfrentar os ataques que vêm à classe, o ajuste de consignas para este período e as ações que devem mover a Central.
No informe, representaram a Secretaria Executiva Nacional os dirigentes Atnágoras Lopes e Mauro Puerro, buscando sintetizar o acúmulo do debate no órgão de direção da Central para que na Coordenação se pudesse votar um documento sobre conjuntura nacional.
A crise econômica e política que ainda não se fechou, o projeto de aprofundamento aos ataques à classe trabalhadora, as lutas e resistência que vêm ocorrendo foram elementos utilizados para dar suporte ao debate.
Depois dos informes aproximadamente 70 participantes se inscreveram para contribuir com o debate a partir dos contextos nas respectivas bases e categorias, onde polêmicas se expressaram e se aprofundaram para, ao final, serem sintetizadas em um documento que foi aprovado por ampla maioria, com apenas uma abstenção.
Principais eixos da greve geral
– Contra as Reformas da Previdência e Trabalhista;
- Contra os projetos 257 e PEC 241;
– Pela auditoria da Dívida Pública;
– Salário igual para trabalho igual;
– Não ao genocídio à população negra;
- Contra a cultura do estupro e feminicídio;
– Pela criminalização da LGBTTIfobia
Entre outros.
Fonte base: CSP-conlutas